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A eficiência dos produtos naturais em tempos de sustentabilidade

Escrito por: Ana Paula Pinoti Pavaneli - M.V., PhD para Nuproxa Brasil , Eduardo Raele de Oliveira - M.V., PhD para Nuproxa Brasil
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a eficiência dos produtos naturais

Conteúdo disponível em: English (Inglês)

Os consumidores têm buscado cada vez mais a disponibilidade de produtos naturais nas prateleiras, sejam estes fonte de alimento, itens para cuidados pessoais, ou mesmo substâncias terapêuticas. Por trás do maior interesse pela classe de produtos em questão, encontram-se aspectos relacionados à sustentabilidade, segurança alimentar e bem-estar de animais e pessoas envolvidas no processo.

Na indústria de produtos para o setor animal, a preocupação não tem sido diferente. Em meio à demanda crescente por uma produção mais orgânica e sustentável, a substituição de moléculas sintéticas por compostos naturais tem sido vista cada vez mais como uma importante ferramenta alternativa.

Como a própria nomenclatura sugere, diferentemente de um produto com origem natural, moléculas sintéticas são obtidas de forma artificial pelo homem. Altamente purificadas e manipuladas em ambiente laboratorial, sua ação costuma ser bastante direcionada a um determinado órgão receptor, ainda que possam alterar em menor escala o funcionamento de outras estruturas no organismo.

Apesar de muito eficientes, seu uso nem sempre compactua com a produção sustentável que tanto se almeja nos tempos atuais, podendo estar associado à geração de resíduos indesejáveis aos animais e ao ambiente, além de estarem vinculados a um processo fabril que gera, em diferentes graus, volumes de poluente para o nosso planeta.

Os produtos naturais, por outro lado, são obtidos a partir de fontes encontradas diretamente na natureza, podendo estas ser de origem animal, vegetal ou mineral.

Probióticos, prebióticos, ácidos orgânicos, extratos vegetais e produtos herbais são algumas das fontes alternativas e naturais mais estudadas no momento. No caso de produtos naturais a base de plantas (fitogênicos), sua capacidade de atuar sobre múltiplos órgãos-chaves, participando de interações metabólicas e atividades biológicas distintas no organismo, têm sido observadas para diferentes espécies animais.

Algumas diferenças existentes no processo de produção de produtos fitogênicos, como é o caso dos extratos vegetais e produtos herbais, são determinantes para sua classificação e capacidade de ação.

No caso dos extratos, diante da necessidade de dissecação e extração química de compostos ativos, obtém-se um produto parcialmente natural e com menor variabilidade de compostos em sua composição, ao passo que é capaz de entregar uma maior concentração dos princípios de interesse.

Por outro lado, por não estarem envolvidos processos de extração química para a sua obtenção, os produtos herbais são considerados 100% naturais, e capazes de entregar uma maior variedade de compostos ativos em sua formulação (complexos poliherbais).

É justamente esta diversidade de compostos que permite uma maior exploração de sinergias – a associação de ações de diferentes substâncias presentes em uma ou mais espécies utilizadas no produto.

É importante ressaltar que os produtos herbais possuem formulações diferenciadas, e por isso, são únicos. Aspectos que vão desde o local de cultivo de uma determinada matéria-prima – envolvendo condições de solo e de clima, por exemplo – até o momento de sua colheita, abrangendo a etapa vegetativa da planta e a seleção da parte ideal para o objetivo proposto (raízes, caules, folhas, sementes ou flores), contribuem para a singularidade de cada produto.

Além disso, a padronização de princípios ativos em cada matéria-prima e o alcance da proporção exata de cada uma das plantas a serem utilizadas, são parte de um rigoroso controle de produção e de qualidade dentro do ambiente fabril.

Uma vez únicos, não permitem serem comparados entre si e exigem a execução de estudos científicos dos básicos aos mais robustos e tecnológicos, visando trazerem consigo todo o respaldo ético e científico no que diz respeito ao seu mecanismo de ação e resultados esperados a campo.

Neste sentido, muitos são os trabalhos já publicados relacionados ao emprego de fitogênicos na produção animal, sobretudo como fontes alternativas para substituição dos produtos sintéticos, como vitaminas, minerais e fármacos melhoradores de desempenho nas criações, os chamados antibióticos promotores de crescimento (APC) – já banidos em muitos países.
Ao atuar sobre a composição da flora microbiana e saúde intestinal dos animais, melhorando a absorção de nutrientes advindos da dieta e o status sanitário do plantel, o uso de APCs impacta diretamente sobre a conversão alimentar e ganho de peso dos animais, e consequentemente, sobre a lucratividade da atividade.

Mas de que modo os complexos poliherbais poderiam superar, ou ao menos igualar, os ganhos advindos com o uso dos APCs?

Entre os compostos fitoquímicos presentes nos produtos herbais:

Suas funcionalidades são amplas e abrangem os conceitos de saúde intestinal, melhorando barreiras intestinais, estabelecendo uma microbiota favorável ao desenvolvimento do animal, além da sinergia com probióticos e outros fitobióticos.

Os compostos podem ainda apresentar:

Efeito anti-inflamatório,

Antioxidante e imunoestimulante,

Ação antimicrobiana,

Anti-helmíntica,

Coccidiostática,

Antifúngica e antiviral,

Além de atuar melhorando a palatabilidade dos alimentos, favorecendo o consumo, ganho de peso e conversão alimentar.

Ao abate, trabalhos relatam impactos positivos sobre a qualidade de carcaça dos animais, e reforçam o benefício da não necessidade de realização de um período de carência após seu uso, diferente do que acontece para o emprego de antimicrobianos na produção animal.

Além da questão de substituição dos APCs, o uso de complexos herbais pode ainda contribuir para cenários onde o uso de metais pesados e substâncias químicas em geral sejam debatidos na produção animal, em decorrência dos efeitos nocivos que possam vir a causar ao meio ambiente e à saúde humana.

Exemplo disso são os produtos anticoccidianos, sejam eles ionóforos ou sintéticos químicos, amplamente utilizados nas granjas de aves e suínos para o controle da coccidiose.

Outro campo de atuação para os produtos herbais tem sido a substituição de vitaminas sintéticas, como a C, E e colina por exemplo. Além do benefício de serem aditivos naturais, os complexos poliherbais apresentam alta estabilidade frente a processos de produção e posterior armazenamento dos produtos, diferente do comumente observado para as fontes sintéticas.

Como em todo cenário de desafios e restrições, surgem as novas oportunidades. A necessidade de manter a alta eficiência e produtividade dos plantéis atuais impulsiona a busca por fontes alternativas que possam contribuir para a construção de uma produção animal cada vez mais sustentável, mas também lucrativa.

Nesta jornada, os complexos poliherbais podem ser considerados eficientes ferramentas de trabalho para os produtores e outros diferentes personagens da produção animal, como sanitaristas, consultores e nutricionistas, em sua busca pela melhoria contínua da cadeia de proteína animal.

SOBRE A NUPROXA

A Nuproxa é uma empresa especializada em soluções naturais para a indústria da nutrição e saúde animal. Sua missão é oferecer produtos de alta qualidade com forte relação custo-benefício e segurança.

A empresa é certificada pela FAMI-QS, e seus produtos têm eficácia comprovada para a saúde e bem-estar animal, com testes realizados nos mais renomados institutos de pesquisa e universidades do mundo e resultados demonstrados em condições reais experimentais e comerciais.

Presente em mais de 25 países da América Latina e Europa, a Nuproxa vem crescendo a um ritmo médio de 20% ao ano, como resultado do forte compromisso da empresa com seus parceiros comerciais, com a P&D de seus produtos e principalmente com seus clientes.

Nuproxa Brasil: nuproxabrasil@nuproxa.com.br

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