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Arábia Saudita vai importar material genético avícola do Brasil

Escrito por: Priscila Beck
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Arabia Saudita importará material genético avícola de Brasil

Conteúdo disponível em: Español (Espanhol)

A partir de agora o Brasil está autorizado a exportar ovos férteis, pintos de um dia, embriões bovinos “in vivo”, embriões “in vitro” e sêmen bovino para a Arábia Saudita. As autoridades sanitárias do país árabe aprovaram os modelos de CZI (Certificado Zoosanitário Internacional) para esses produtos, elaborados pelo Departamento de Saúde Animal, ligado ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Segundo o Mapa, a aceitação das normas sanitárias é fruto de gestões realizadas junto ao Ministério de Meio Ambiente, Água e Agricultura saudita. No mês de outubro, foi realizada uma missão técnica ao país, liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luís Rangel, juntamente com o diretor do DSA, Guilherme Marques, que contribuiu de maneira decisiva para o avanço nas negociações com as autoridades árabes.

As negociações sanitárias foram iniciadas no segundo semestre de 2017, motivadas pelas ações de prospecção de mercados realizadas pelo Mapa, em conjunto com o setor produtivo brasileiro, onde se identificou como oportunidade de negócio a exportação dessas commodities para o mercado saudita.

O ministro Blairo Maggi ressaltou a importância da Arábia Saudita como parceiro comercial do Brasil, que importou mais de US$2 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro em 2017. Além disso, destacou que a abertura de novos mercados auxilia a diversificação da pauta e contribui para o alcance da meta de 10% de participação do Brasil no mercado mundial de produtos agropecuários.

Genética Avícola

 

Em relação à genética avícola, a ampliação de mercados importadores de ovos férteis e pintos de um dia do Brasil encontra-se em expansão. Os principais fatores para as sucessivas conquistas de mercados devem-se principalmente ao reconhecimento internacional da condição sanitária dos plantéis avícolas nacionais, já que o Brasil nunca teve casos de Influenza Aviária, disse o diretor do Departamento de Saúde Animal do mapa, Guilherme Marques.

Além disso, citou “o nível de biosseguridade implementado pelos estabelecimentos produtores de genética brasileira, as linhagens avícolas, a transferência de aspectos que permitem desenvolver produtos com qualidade e produtividade”.

Com a aceitação das propostas dos certificados veterinários, Arábia Saudita passa a integrar grupo de cerca de 50 países das Américas, Oriente Médio, África, Europa e Ásia que importam regularmente material genético avícola do Brasil.

Nas exportações de genética bovina, o Brasil tem ampliado o número de mercados importadores de embriões bovinos “in vivo”, embriões “in vitro” e sêmen bovinos, o que é atribuído por Marques a “avanços sanitários das últimas décadas, entre os quais destacam-se o reconhecimento pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), em maio último, como país livre de febre aftosa com vacinação.

E inclui o melhoramento genético nas raças de origem taurina e zebuína, a consolidação da produção e transferência de embriões “in vivo”,  e o crescente uso da fertilização “in vitro”, além de investimento feito pelos centros de coleta e processamento de sêmen e embriões em tecnologia e biosseguridade, para atendimento a exigências internacionais.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Mapa

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