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“ Em 1957 eram necessários 28,2 kg de ração para produzir 1 kg de carne de peito. Em 1977, caiu para 17 kg e, em 2005, para 9,4 kg. É um avanço fantástico ”, destaca o Vice Presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Aviagen nos EUA, Eduardo Souza, em evento realizado pela empresa em Portugal no mês de setembro, o Aviagen Business Conference – Latin America (ABC-LA).
Isso fica claro ao fazer uma comparação com índices registrados na década de 40, nos EUA, quando eram necessários 85 dias para o frango atingir 1,3 kg de peso vivo com conversão alimentar de 4 pontos, com os números de 2017, quando foram necessários apenas 47 dias para se ter 2,8 kg de peso vivo com conversão alimentar de 1,85.
O que buscar na evolução genética?
“O processo de seleção genética é complexo. Quanto mais características são adicionadas à seleção, menor ganho se consegue em cada uma. A solução é modificar o objetivo do melhoramento genético de forma harmônica para melhorar todos os aspectos do frango de corte e reprodutor simultaneamente. Para atender a demanda de nossos clientes a estratégia é ter várias linhas genéticas selecionadas em diferentes condições ambientais que, quando cruzadas, produzem um frango com bom desempenho em uma grande variedade de condições comerciais”, explica Souza.
Pelo trabalho de seleção genética que vem sendo desenvolvido pela Aviagen, para 2030 a empresa projeta que será possível obter um frango de 2 kg aos 26 dias de idade, com conversão alimentar de 1,27. Espera-se que esse frango do futuro tenha 76% de rendimento de carcaça e 29% de rendimento de peito.
“Para alcançar esse resultado estamos trabalhando com equipamentos de última geração desenvolvidos para a área médica, como a tomografia computadorizada que, com muita precisão, indica a quantidade de carne que o candidato à seleção possui, além de utilizarmos também tecnologias desenvolvidas internamente como a conversão alimentar em grupo, que usa transponders em cada frango para registrar em tempo real suas refeições diárias, permitindo, assim, uma maior precisão na avaliação da conversão alimentar”, informa o VP de P&D da Aviagen.
Papel da genômica
A seleção genômica permite usar a variação natural do DNA das aves, aumentando a precisão em relação à seleção convencional. “A genômica é um componente-chave dos investimentos estratégicos em P&D da Aviagen para garantir o progresso futuro”, complementa Avendaño.
“ Na Aviagen, somos apaixonados pelo que fazemos e nos orgulhamos de nosso papel em fornecer uma fonte acessível e saudável de proteína para uma população mundial em crescimento. Trabalhamos estrategicamente para melhorar a eficiência e a sustentabilidade na produção de aves, e também para garantir o suprimento constante de nossas aves com qualidade e disponibilidade para clientes em todo o mundo. E, como as necessidades dos mercados globais continuam a evoluir, oferecemos a mais ampla seleção de aves da indústria avícola para atender a uma variedade de demandas dos mercados onde atuamos ”, salienta o CEO do Grupo Aviagen, Jan Henriksen.
Mais informações acesse: http://es.aviagen.com
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