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A imunologia nutricional é ciência nova. Ela será mais eficiente quando a relação entre a nutrição e o sistema imune for mais entendida. É sobre isso que vamos nos ocupar nessa revisão.
As doenças infecciosas, eventualmente contagiosas na espécie suína, aviária, bovina e outras, causam prejuízos, corroborados pela redução de uso de antibióticos, cada vez mais legislado. Isso aumenta a importância do sistema imune. |
Atualmente há intensa movimentação científica devotada ao tecido imune, seu desenvolvimento e funcionamento, buscando-se tecnologias mais efetivas, com resistência aos antígenos, e em instância final, mais produção.
São essas as categorias de compostos mais usados:
Esses efeitos são bem vindos em um ambiente sem promotores de crescimento antibióticos, considerando um sistema compatível com o manejo adequado e o bem-estar animal.
Competição, adsorção e exclusão de agentes patogênicos;
BETA-GLUCANO
O beta-glucano (ou beta-glucana ou betaglucano), notadamente em humanos, vem sendo estudado em algumas patologias como o diabetes. Isso compele a experimentações em animais de produção e de companhia, no controle de várias patologias, embora com representatividade mais discreta.
Vamos nos ater às fibras dietéticas. Fibra dietética, de acordo com Rosch, C, é um polímero de carboidrato com três ou mais unidades monoméricas que não sofrem digestão.
Para os que desejarem informações referentes às características fermentativas, in vitro e in vivo das fibras em geral, remete-se à pertinente bibliografia.
O SISTEMA IMUNE
Dessa forma, resistência a um agente, define imunidade.
Mas, o que confere ao sistema imune a capacidade e adaptabilidade para mobilizar uma rede de células especializadas e proteínas para defesa contra agentes infecciosos e células alteradas? É isso que nos propomos discutir agora. |
Os tecidos linfóides e suas células residentes
Baço – polpa branca (linfócitos T e B), polpa vermelha (eritrócitos);
Medula óssea – todas as linhagens, incluindo monócitos, macrófagos, exceto células T;
Gânglios – células B e T, sendo B no córtex e T na medular do órgão, assim como macrófagos. Nos suínos, as células B se assentam no córtex e as T na medular. É o inverso do que ocorre em outros animais e no homem;
Placas de Peyer ileal – células B;
Tonsilas – células T e B, macrófagos e DCs;
Bolsa de Fabrícius – principalmente células B.
Intestino
O intestino é o órgão que mais contempla células de defesa. As células imunes (linfócitos T e B) locadas nas mucosas se diferenciam e se desenvolvem na proporção em que são estimuladas pelos agentes patogênicos, ou por moléculas estranhas.
Notem (figura 2) que existem diferenças nas populações de células imunes nos distintos centros germinativos intestinais.
Na segunda parte deste artigo, que você vai poder conferir na edição de dezembro da aviNews Brasil, abordaremos os efeitos Imunomoduladores e Imunoestimulantes do Betaglucano: reação aos antígenos. |