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Carne de frango é o produto mais exportado em Paranaguá

Escrito por: Priscila Beck
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O produto exportado em maior volume, em contêineres, no Porto de Paranaguá é a carne de frango. Segundo a Divisão de Estatística da Diretoria de Operações da Portos do Paraná, 1,76 milhão de toneladas saíram pelo terminal de janeiro a outubro desse ano, quantidade 9% superior à movimentada no ano passado (1,62 milhão de toneladas).

De acordo com o diretor de Operaçõesda empresa pública Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, o Terminal de Contêineres de Paranaguá possui uma das maiores infraestruturas para contêineres frigorificados. Ele também destaca o fata de o Estado do Paraná ser o principal produtor de frango do Brasil.

“Esta combinação possibilita que essa demanda seja direcionada ao nosso porto”, explica o diretor.

Mais da metade, 64,2%, do frango exportado pelo Brasil, tem o Paraná como principal origem, seguido dos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Santa Catarina. Os principais destinos da carne das aves exportadas pelo terminal paranaense são, respectivamente, China, Japão, Emirados Árabes, Arábia Saudita e Hong Kong.

Movimentação Crescente

A movimentação de contêineres no Porto de Paranaguá aumentou 15%, segundo divulgado pela Agência Estadual de Notícias do Paraná. De janeiro a outubro deste ano, 726.393 unidades (TEUs) chegaram e saíram pelo terminal paranaense. No mesmo período, em 2018, foram 633.710.

No sentido importação, foram 365.786 TEUs movimentados, 16% a mais que os 316.125 importados no ano passado, nos primeiros dez meses. Outras 360.607 unidades saíram do porto com carga, um crescimento 14% na comparação com as 312.585 unidades exportadas no mesmo período de 2018.

O total de cargas que passou pelos Portos do Paraná, nos dois sentidos, exportação e importação, já soma 44,7 milhões de toneladas nesses dez meses. O volume é 0,6% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.

Apenas de carga geral, segmento dos contêineres e outras, foram 9,36 milhões de toneladas movimentadas de janeiro a outubro, este ano. O volume é 7% maior que o registrado em 2018 (8,74 milhões).

Nos demais segmentos, o movimento de granéis sólidos chegou a 29,6 milhões de toneladas, volume quase igual ao registrado no ano passado, e 5,7 milhões de toneladas dos granéis líquidos, 5% menos que o registrado em 2018.

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