O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) confirmou o subtipo de neuraminidase N1 do caso da gripe aviária humana A(H5) nos EUA relatado na semana passada através do processo de seqüenciamento genético. O processo de caracterização genética está em andamento e os dados finais serão publicados no site do GenBank.
Este caso ocorreu em uma pessoa que teve exposição direta a aves e esteve envolvida no abate (despovoamento) de aves com a suposta influenza aviária, H5N1. O paciente relatou fadiga por alguns dias como seu único sintoma e desde então se recuperou. Este caso não altera a avaliação do risco humano para o público em geral, que o CDC considera ser baixa. Entretanto, as pessoas que têm exposições relacionadas ao trabalho ou recreativas às aves infectadas correm maior risco de infecção, devendo assim tomar precauções apropriadas.
Até hoje, o vírus H5N1 foi encontrado em aves comerciais e de quintal nos EUA em 29 estados e em aves silvestres em 34 estados. O CDC rastreou a saúde de mais de 2.500 pessoas com exposição a aves infectadas pelo vírus H5N1 e este é o único caso que foi encontrado até o momento. Parceiros locais, estaduais e federais de saúde estão trabalhando juntos para evitar a propagação deste vírus H5N1 entre as aves e as pessoas. O Departamento do Interior dos EUA e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) são os principais departamentos federais para investigação e controle de surtos de gripe aviária em aves silvestres.
Além disso, ontem (06/05), o USDA confirmou o vírus de Influenza Aviária Altamente Patogênica no Oregon e em Washington. O Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (APHIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou a presença da influenza aviária altamente patogênica (GAAP) em um bando não comercial, de quintal, no Condado de Linn, Oregon e em um bando não comercial, de quintal (aves) no Condado do Pacífico, Washington.
A APHIS está trabalhando em estreita colaboração com as autoridades estaduais de saúde animal do Oregon e Washington em respostas conjuntas a incidentes. As autoridades estaduais colocaram as instalações afetadas em quarentena, e as aves nas propriedades serão despovoadas para evitar a propagação da doença. As aves dos bandos não entrarão no sistema alimentar.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, o risco à saúde pública associado a essas detecções de gripe aviária nas aves permanece baixo. Os Estados Unidos têm o programa de vigilância da gripe aviária mais forte do mundo, e o USDA está trabalhando com seus parceiros para procurar ativamente a doença em operações comerciais de aves, mercados de aves vivas e em populações migratórias de aves silvestres.
O USDA relatará estas descobertas à OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), bem como a parceiros comerciais internacionais. O USDA também continua a se comunicar com parceiros comerciais para incentivar a adesão às normas da OIE e minimizar os impactos comerciais.
Fonte: USDA e CDC