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Cobb-Vantress adota biosseguridade de vanguarda na proteção à saúde das aves e dos colaboradores

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A Cobb-Vantress adota uma série de medidas rigorosas de biosseguridade para a qualidade sanitária de seus lotes e eficiência na produção. E biosseguridade é uma palavra que vem ganhando destaque cada vez maior diante do atual momento de pandemia de Covid-19, doença provocada pelo novo Coronavírus. São iniciativas que visam a segurança sanitária da sua produção e também dos seus colaboradores. Isso quer dizer atuar antecipadamente para a mitigação de riscos de doenças aviárias, que podem causar sérios riscos à avicultura mundial e à saúde pública. “Banho e troca de roupas e calçados são obrigatórios para todas as pessoas que acessam a área de recria e produção das granjas, incubatórios e fábricas de ração”, cita o diretor Associado de Qualidade e Sanidade da Cobb-Vantress na América do Sul, Rafael Bampi.

Nas granjas, são pelo menos três banhos só para visitar um lote. “O banho de entrada na portaria central, um banho na entrada e outro na saída das portarias dos setores são obrigatórios”, amplia. Se a presença for extremamente necessária, as pessoas precisam fazer um registro completo, continua. “Todas as pessoas que têm acesso às granjas, aos incubatórios e a fábrica de ração devem se registrar na portaria central. Para as granjas, o acesso aos setores deve ser registrado da mesma maneira. Visitantes ainda devem preencher um questionário indicando se tiveram contato com aves nos últimos sete dias e que não apresentam sintomas de desordem gastrointestinal. O acesso ainda deve ser aprovado por um membro da equipe de gestão do Compartimento”, menciona Bampi.

Limpeza e desinfecção das mãos com álcool gel antes de entrar no aviário também é regra, assim como desinfecção das botas com solução bactericida e viricida. O executivo explica que todos os funcionários são treinados e instruídos a não manter contato com outras espécies de aves, mesmo caseiras. “Todos assinam contrato de trabalho com cláusula de não criar aves e há vistoria na casa dos funcionários das áreas de produção. Qualquer um que tenha contato ou proximidade com aves em sua residência deve informar seu superior e será mantido fora do contato com aves da empresa até que esse contato ou proximidade sejam eliminados”, conta. “Para funcionários são 3 dias de quarentena. Para visitantes, 7 dias sendo os últimos dois dias em hotel da cidade”, amplia.

Treinamentos e conscientização fazem parte da rotina. “Todos os colaboradores das áreas de produção são treinados regularmente dentro das regras de biosseguridade. A participação é registrada em lista de presença. Todos os treinamentos seguem processo de reciclagem periodicamente”, cita ele. “Se tudo isso é regra, o uso de equipamentos de proteção individual não seria diferente. Seu uso é obrigatório, incluindo a máscara de proteção PFF2 (N95), a mesma indicada pelo Ministério da Saúde para proteção contra o COVID-19”, comenta.

Veículos
Bampi destaca o acesso rigorosamente restrito de veículos nas unidades de produção. “Os veículos de uso interno são exclusivos de cada granja, seja qual for a finalidade do veículo. Quando há necessidade de entrar no setor, os veículos sofrem desinfecção úmida com desinfetante bactericida e viricida na entrada e saída e seu acesso é registrado em item de controle de setor”, comenta. Todos os veículos sofrem limpeza e desinfecção periódicas pré-definidas. Assim como as pessoas, o registro de acesso dos veículos também é obrigatório. “Todos os veículos não exclusivos da granja que têm acesso através do arco de desinfecção da portaria central devem ser registrados em formulário próprio que identifique origem e destino de cada veículo”.

Materiais e equipamentos
As regras de biosseguridade atingem também materiais e equipamentos, que são desinfetados antes da entrada e na saída das unidades e dos setores com desinfetante de ação bactericida e viricida. “Em todas as granjas, cada setor possui seus materiais e equipamentos de uso exclusivo, necessários para o desempenho de todas as atividades durante o período que o setor estiver ocupado com aves. Materiais e equipamentos não são compartilhados entre setores durante o período de ocupação das aves”, pontua.

Para não haver proximidade com espécies suscetíveis ao vírus aviários, a limpeza e desinfecção dos aviários e outras estruturas são rotineiras. “As unidades possuem um programa de limpeza e desinfecção com a utilização de produtos comprovadamente eficazes para a inativação dos vírus de Influenza Aviária (IA) e Doença de Newcastle (DNC), ambas altamente infecciosas e de notificação obrigatória”, conta. Manejo das aves mortas, sobras de ração, cama dos aviários, além de sobras de comidas dos funcionários, são submetidos à desidratação em forno, seguida de compostagem, que são métodos cientificamente aceitos para inativação dos vírus de IA e DNC

Alimentação das aves
A alimentação das aves é outro ponto onde a biosseguridade da Cobb atua fortemente. “Há tratamento térmico da ração para a eliminação de contaminações por microrganismos patogênicos, bem como o transporte em veículo exclusivo para esta finalidade. Mantemos cuidados com o tratamento de água, controle de pragas, como roedores e insetos”, destaca o especialista.

Nas Propriedades Rurais
Estas medidas também devem ser seguidas nas propriedades rurais. “O produtor deve ter um Programa de Biosseguridade que contemple o controle de vários pontos, como sanitização da água de bebida das aves e limpeza dos depósitos de água com frequência pré-determinada, produção de ração de acordo com questões nutricionais e sanitárias, controle no acesso de pessoas, veículos, materiais e equipamentos, limpeza e desinfecção dos galpões e outras estruturas. Além disso, deve evitar a entrada de aves de vida livre dentro dos galpões, bem como outros animais, como gatos, cães, etc.”, orienta. Outras necessidades inerentes aos avicultores são tratamento por compostagem das aves mortas, sobras de alimento, ração, etc., além de controle de pragas, como roedores e insetos.

 

Se o produtor possui medidas rígidas de biosseguridade nas quais restringem o acesso de pessoas externas (terceirizados, fornecedores), materiais, equipamentos e veículos em sua granja, eles não estão apenas ajudando a proteger seus planteis contra doenças avícolas, mas também seus colaboradores contra doenças humanas, como o novo Coronavírus, pontua Bampi.

Para o profissional, a tendência é que empresas fornecedoras de equipamentos e estruturas de aviários desenvolvam opções e novos designs que facilitem o processo de limpeza e desinfecção. “Empresas que contam com equipes de engenheiros que projetam seus “lançamentos” pensando nessas facilidades de biosseguridade sem dúvida estarão à frente”, sugere.

Plano de contingência
A Cobb possui um Plano de Contingência em caso de emergência sanitária por Influenza Aviária e Doença de Newcastle. Este plano contempla ações voltadas para mitigar o risco de disseminação destas doenças e a redução do impacto em caso de surto, através de ações estratégicas.

Dentre elas, incluem-se: mapas de unidades de produção, incubatórios, fábricas de rações e unidades funcionais associadas (maravalheiras); definição de rotas para o fluxo de transporte de ração, ovos, aves e insumos, de maneira a mitigar o risco de disseminação de doenças e para manutenção do abastecimento de outras unidades da empresa; programa de sanitização da água das aves; plano para descarte de aves, cama de aves, resíduos e alimentos de maneira segura para mitigar riscos de disseminação da doença; identificação do responsável pela equipe de gestão do compartimento e seus contatos; lista de contatos do serviço veterinário oficial de cada região onde a empresa tem operações; programa de capacitação e treinamentos: biosseguridade, compartimento, plano de contingência e supervisões; além de vigilância epidemiológica das aves da empresa e aves de subsistência nas propriedades adjacentes para avaliação de riscos.

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