A Escherichia coli é uma bactéria que habita naturalmente o intestino das aves e está amplamente disseminada na pele e penas. Na verdade, em todo o ambiente do aviário: fezes, cama, poeira, alimentos, água, ácaros, insetos…
As APECs (do inglês Avian Pathogenic E. coli) estão associadas à colibacilose e têm sido um grande problema para a produção de frangos de corte.
- No aumento da mortalidade e morbidade;
- No menor ganho de peso;
- No aumento da conversão alimentar;
- Na falta de uniformidade do lote;
- No aumento dos custos com medicações;
- No aumento da condenação no abatedouro.
- Onfalites;
- Aerossaculites;
- Salpingites;
- Peritonites;
- Pericardites;
- Celulites.
No artigo de hoje, elaborado em parceria com o Diretor Técnico e Comercial da Biocamp, Paulo Martins, e com o Gerente de Negócios da Biocamp, Bauer Alvarenga, falamos mais sobre essa doença que tem assumido o protagonismo das enfermidades aviárias — e como é possível preveni-la.
Manter o equilíbrio da microbiota intestinal (eubiose) e reforçar medidas de biosseguridade e bem-estar animal são essenciais. |
APEC atinge todos os elos da cadeia de produção avícola
A colibacilose é apontada como a principal causa de perdas na avicultura brasileira, na atualidade, por causa da alta mortalidade inicial dos pintos e posterior condenação no
Por ser considerado um patógeno oportunista, dentre as possíveis causas primárias do problema estão:
Fato é que a APEC continua causando prejuízos em todos os elos da cadeia de produção avícola.
Embora as aves mais jovens sejam mais suscetíveis, a doença afeta tanto frangos quanto reprodutoras em qualquer etapa da vida. Inclusive o problema pode estar
Isso porque existem dois tipos de transmissão: a vertical e a horizontal.
As 6 vias principais de entrada da APEC nas aves
A principal via de contaminação é a via respiratória. Mas não a única:
A E. coli não causa doenças entéricas em aves, mas, ao serem eliminadas nas fezes, elas permanecem viáveis por longo tempo na cama do aviário que, em épocas de mais baixa umidade do ar, costuma estar muito seca, com muita poeira. A poeira suspende a bactéria, que é inalada pelas aves e pode iniciar uma doença respiratória ou sistêmica. |
Controle da colibacilose
O caminho para o controle da colibacilose é a prevenção.
Ao melhorar a:
Uma das principais alternativas para atuar no equilíbrio e modulação da microbiota intestinal da ave (eubiose) é o uso de probióticos.
Eles estimulam o crescimento e ação de bactérias benéficas que competem com as APECs. Além disso, estimulam o sistema imune.
Qual tipo de probiótico usar, e quando começar
O momento ideal para iniciar a colonização é desde o primeiro dia de vida da ave. Quando fazemos a colonização precoce com probióticos compostos por bactérias láticas, aceleramos o crescimento e fixação da microbiota intestinal.
Vacinas Autógenas
Para controlar o problema e promover a imunidade em reprodutoras pesadas, uma alternativa é o uso de vacinas autógenas.
A avaliação constante do status sanitário dos lotes também é essencial para prevenir a proliferação das APECs. |
Caso necessário, é preciso:
rever programas vacinais de reprodutoras e frangos;- revisar programas nutricionais;
- eliminar ou reduzir ao máximo os fatores que causam estresse, favorecem a disbiose e a queda de imunidade das aves.
Se você está enfrentando o problema e não quer ser mais um alvo da colibacilose, fale com a Biocamp! |