A colina é considerada um nutriente essencial aos animais, sendo sua forma mais comum de suplementação o cloreto de colina, produzido por síntese química. A colina é de fundamental importância na nutrição dos animais, pois trata-se de um micronutriente essencial no metabolismo de proteínas e, principalmente, dos lipídios, evitando o acúmulo de gordura hepática. É essencial também ao metabolismo nervoso, para um bom funcionamento do cérebro, sendo destinada a estimular o crescimento e reduzir a taxa de mortalidade.
Importância desse nutriente no manejo nutricional:
– Atua no metabolismo de proteínas e lipídeos, onde promove o seu transporte e utilização;
– Precursor da acetilcolina, o mediador da transmissão sináptica;
– Provavelmente age aumentando a produção de fosfolípideos;
– Previne o acúmulo de gordura hepática (atividade lipotrópica);
– Apresenta propriedades de desintoxicante hepático;
– Auxilia na transmissão de impulsos nervosos, sem colina o funcionamento do cérebro e memória ficam prejudicados;
– É de grande importância durante a gestação para a formação do tecido cerebral.
Onde é encontrado:
– Fontes naturais: A colina está amplamente distribuída nos alimentos de origem animal, que são considerados as melhores fontes, como a carne. De origem vegetal, as folhas verdes e particularmente nas sementes oleaginosas, trigo, feijão, levedo de cerveja e a soja (farelo), e principalmente na Lecitina de Soja Integral;
– Sintéticas: A colina pode ser encontrada na forma de solução aquosa a 70% ou na forma de cloreto de colina a 25% em veículo inerte, que é a forma comercial da vitamina normalmente usada como suplemento vitamínico, mas podem ser usados o xantato de colina, colina dihidrogênio – citrato em diluição seca ou líquida a 70% e colina citidina – difosfato (CPD-choline).
Como são muito higroscópicos, alguns premixes os fornecem separados das demais vitaminas.