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Com o fim do vazio sanitário, ASGAV intensifica cobrança pela retomada das exportações

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Com o fim do vazio sanitário, ASGAV intensifica cobrança pela retomada das exportações. Setor avícola do RS continua enfrentando embargos de 39 países, mesmo após caso de IAAP ter sido encerrado oficialmente
O encerramento do vazio sanitário nesta quarta-feira (18/6), após o caso isolado de IAAP (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade) em Montenegro, motivou a O.A RS (Organização Avícola do RS – ASGAV e SIPARGS) a intensificar o pedido de articulação das autoridades brasileiras pela retomada das exportações de carne de frango e ovos produzidos no Rio Grande do Sul.
Segundo a entidade, 39 países ainda mantêm embargos aos produtos avícolas gaúchos, mesmo com o caso sanitário oficialmente encerrado. O prazo de 28 dias estabelecido pela OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) foi cumprido sem registro de novos focos, o que, para o setor, evidencia a eficácia das ações de contenção e o preparo técnico do Estado para lidar com situações sanitárias emergenciais.
“Entramos agora em uma etapa crucial para a retomada dos mercados e a retirada das restrições. Por isso, solicitamos aos órgãos oficiais e seus dirigentes para que conduzam uma negociação firme, pautada na assertividade das ações executadas no Rio Grande do Sul, que conseguiram conter a disseminação da IAAP”, destacou José Eduardo dos Santos, presidente executivo da O.A RS.
A entidade pede apoio do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e do governo do Estado para acelerar os processos de reabertura dos mercados. Os prejuízos acumulados já afetam diretamente a cadeia produtiva avícola, considerada estratégica para a balança comercial e o desenvolvimento socioeconômico do Rio Grande do Sul.
O caso confirmado de IAAP foi prontamente controlado por meio da atuação coordenada entre o SVO (Serviço Veterinário Oficial) estadual, o MAPA e representantes da cadeia produtiva. Ferramentas como a PDSA (Plataforma de Defesa Sanitária Animal) garantiram rastreabilidade e eficiência no monitoramento da região.
“O Serviço Veterinário Oficial permanece à disposição dos países importadores para apresentar, com total transparência, todas as ações implementadas no controle e erradicação do foco. Este é o momento de adotar uma postura firme nas negociações internacionais, em busca de soluções rápidas e efetivas para o setor avícola gaúcho e brasileiro”, reforçou o dirigente da O.A RS.
A entidade afirma que é urgente uma articulação diplomática estratégica para assegurar a confiança dos países parceiros e normalizar o fluxo comercial da avicultura do estado.
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