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Como a avicultura de postura pode se profissionalizar e gerar renda para o pequeno produtor

Escrito por: Kariny Moreira - Zootecnista, Dra em nutringenômica - Técnica de campo Senar-GO cadeia de avicultura
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Como a avicultura de postura pode se profissionalizar e gerar renda para o pequeno produtor

O Brasil destaca-se como um dos principais produtores de ovos de galinha no mundo, com recorde em 2023, atingindo a marca de 4,21 bilhões de dúzias, com aumento de 2,7%, e esse crescimento vem se repetindo no primeiro trimestre de 2024 que apresentou aumento de 6,1% em produção de ovos (IBGE), estes números nos mostram que a avicultura de postura brasileira está continuamente inovando e crescendo é exemplo de atividade e de cadeia produtiva de sucesso que gera renda para grandes e pequenos produtores.

Estima-se que em torno de 95% dos ovos comercializados no Brasil são oriundos de avicultura de postura convencional, criadas em sistema de confinamento intensivo, ou seja, criadas em gaiolas, que apresentam alta produtividade e eficiência em pequeno espaço, tornando possível a produção de ovos a baixo custo.

Porém, a crescente conscientização referente ao bem-estar das aves fez aumentar a procura pelos consumidores por sistemas de criação do tipo alternativo que proporciona liberdade e oportunidade para as aves desempenhar suas funções naturais comportamento.

O Sistema de criação do tipo caipira, é um tipo de sistema alternativo, que se bem manejado gera aumento do padrão econômico da agricultura familiar, melhorando a qualidade e a quantidade da produção de carne ou ovos.

A criação de poedeiras do tipo caipiras em pequenas propriedades rurais familiares se diferencia do manejo extensivo pois, as instalações e práticas para favorecer eficientemente as condições reprodutivas, nutricionais e sanitárias são muitas vezes precárias e para se tornar uma prática rentável e proporcionar geração de renda necessita de investimento e mudanças no sistema de criação , para o manejo semi-intensivo que consistir em manter os pintinhos em galpões por até 25 dias e depois soltá-los no campo, para que a partir de então seja praticada a criação extensiva.

Para que o pequeno produtor se profissionalize o primeiro passo é a construção do galpão, não precisa ser uma construção sofisticada, o importante é que as aves disponham de ambiente no qual, elas possam expressar seu comportamento natural, que estejam protegidas das intempéries e de predadores para isso, deve ser construído levando em consideração os seguintes detalhes:

Construção no sentido Leste-Oeste, evitando assim que os raios solares incidam diretamente nas laterais abertas e dependendo da hora do dia possam causar desconforto aos animais, muretas de 0,50m de altura no sentido Norte-Sul e o restante da parede coloca-se tela com diâmetro fino, conhecida como tela de pinteiro evitando dessa forma, a entrada de predadores e de pássaros no qual, possam trazer prejuízo através do consumo de alimentos das aves ou até mesmo transmitindo doenças e para finalizar o sistema de cortinas para proteger as aves do frio, chuvas e ventos;

Piso de cimento no qual, possua declividade de 1,0% a 1,5%, de maneira que facilite a limpeza e desinfecção, declividades elevadas fará com que a cama das aves acumule sempre em um local;

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