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Contaminações Microbiológicas: desafio da cadeia de produção animal

Escrito por: Pedro Sade - Gerente Técnico Comercial - Pancosma
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Por ano, são registrados aproximadamente 600 milhões de casos de toxinfecções causados por alimentos contaminados ao redor do mundo (OMS, 2015).

No Brasil, aproximadamente 28% dos surtos registrados, são causados por alimentos de origem animal contaminados (BRASIL: Ministério da Saúde, 2019).

 


Para a manutenção e o crescimento de mercados consumidores, nacionais e internacionais, é fundamental implementar medidas relacionadas a biosseguridade ao longo da cadeia produtiva.


A cadeia produtiva possui diversos vetores de contaminação microbiológica para os animais, sendo a ração um dos mais importantes.

A contaminação dos animais por bactérias patogênicas causa prejuízos econômicos e de desempenho zootécnico. Reduzir contaminações microbiológicas, em especial salmonela, é sem dúvida um dos maiores desafios na cadeia de produção animal.

1. QUAL A IMPORTÂNCIA DE CONTROLAR A PRESENÇA DE MICRORGANISMOS NA RAÇÃO?

As rações são potenciais vetores de contaminações para os animais, causando impactos na segurança dos alimentos, na biosseguridade e na produtividade animal.

Inúmeras notificações de casos de toxinfecções causadas por alimentos de origem animal, tiveram como principal agente etiológico envolvido a salmonela, que estava presente nas rações consumidas pelos/por estes animais.

Fatos como estes, enfatizam a importância do controle microbiológico na cadeia de produção de rações.
2. QUAIS OS PERIGOS MICROBIOLÓGICOS NA CADEIA DE PRODUÇÃO DE RAÇÕES E SEUS PRINCIPAIS CONTAMINANTES?

Nas rações, a principal fonte de contaminação microbiológica são os próprios ingredientes, como os grãos, os farelos de origem vegetal e as farinhas de origem animal.

Nenhum ingrediente pode ser considerado seguro quanto a contaminação microbiológica, pois falhas ao longo do processo de fabricação destes ingredientes, favorecem o desenvolvimento de microrganismos além do risco de contaminação cruzada ao longo da cadeia produtiva.

3. QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS PARA CONTROLE DA SALMONELA NA CADEIA DE PRODUÇÃO DE RAÇÃO?

A salmonela é uma enterobactéria com grande capacidade de resistência e adaptação. Os diferentes sorovares de salmonela possuem características intrínsecas de resistência a temperatura, umidade, pH e Aw, o que as tornam de difícil controle.

Além disso, a capacidade de formação de biofilme permite que a salmonela permaneça em diferentes ambientes mesmo em condições hostis.

Associado a tais características, temos fábricas de rações que não foram projetadas para o controle microbiológico. É comum encontrarmos equipamentos de difícil acesso, pontos de acúmulo de produtos e sujeira e falta de separação/delimitação entre área suja e limpa, por exemplo.

Outro ponto que dificulta o controle da salmonela é a identificação da contaminação, uma vez que sua distribuição é heterogênea, tanto em matérias primas e rações quanto em equipamentos e instalações.

4. QUAIS ESTRATÉGIAS DEVEM SER ADOTADAS PARA O CONTROLE DAS CONTAMINAÇÕES?

Ações conjuntas em todos os pontos do processo de produção de rações devem ser introduzidas visando a redução de contaminações nas rações e principalmente evitando a contaminação cruzada durante o processo de produção.

A introdução de boas práticas de fabricação, a implementação de tratamento térmico combinada com o uso de aditivos antimicrobianos conservantes são ferramentas indispensáveis para o sucesso de um bom programa de biosseguridade.

5. COMO A PANCOSMA PODE CONTRIBUIR PARA O SUCESSO DO PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE DE SEUS PARCEIROS/CLIENTES?

Em quase 30 anos de atuação em programas de biosseguridade, a Pancosma adquiriu uma vasta experiência em controlar os riscos microbiológicos da cadeia e conta com uma linha de aditivos conservantes antimicrobianos, que visam garantir de forma segura o processo de produção e a qualidade do produto final.

Possuímos um amplo portfólio de produtos para atender as mais variadas exigências do mercado e nossas formulações possuem princípios ativos combinados, que garantem ação sinérgica e com amplo espectro sobre bactérias, vírus e fungos.


Na linha de aditivos conservantes contamos com formulações combinadas com formaldeído e ácidos orgânicos como o Salmex e Betabacter além de produtos a base de ácidos orgânicos como o BetaSal e DaaSal.


A Pancosma foi pioneira no desenvolvimento de programas de controle microbiológico, completos em soluções que atendem sob medida as necessidades de cada cliente, contemplando o desenvolvimento, instalação e manutenção de equipamentos de aplicação.

Os Programas oferecem aos nossos clientes:

um robusto pacote de serviços técnicos personalizados,

com plano de análises,

validação analítica da aplicação,

comprovação do efeito residual,

visitas técnicas aos clientes e

treinamentos, que asseguram a efetividade do programa.

 

Com uma equipe experiente e qualificada, a Pancosma busca em conjunto com seus parceiros o desenvolvimento de programas de biosseguridade desde o campo à mesa do consumidor.

 

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