Conteúdo disponível em: Español (Espanhol)
Os produtores avícolas necessitam, com urgência, novas soluções de saúde nutricional sem antibióticos devido ao aumento no custo de métodos convencionais, diz Don McIntyre, PhD, PAS, Diretor de Pesquisa Global e Serviços Técnicos na Diamond V.
Essas bactérias são agentes patógenos humanos que vêm pela aves vivas à planta de processamento para contaminar os produtos avícolas, entre os quais a carne e os ovos das aves.
“Reduzir estes agentes patógenos alimentares ‘antes do processamento’ ou na granja ajuda a reduzir o risco de patógenos no processamento dos alimentos. Em última análise, ajuda a reduzir o risco de doenças transmitidas pelos alimentos e a perda de produtos alimentícios devido à contaminação bacteriana.”
Redução de patógenos transmitidos por aves
Recentes estudos sobre Salmonella, Campylobacter e E.coli demonstram sua grande implicação na segurança microbiológica de produtos avícolas destinados ao consumo humano.
O Dr. Abdelrahman é o Gerente do Serviço Técnico Avícola e de Desenvolvimento Comercial para a Diamond V na Europa. Expert em imunologia e saúde intestinal avícola, com foco na máxima produção das aves e mitigação do risco à saúde e segurança alimentar.
No entanto, no futuro, será necessário implementar novas ferramentas que reduzam o risco de patógenos, de modo que se possa garantir una maior segurança alimentar.
Redução do risco
Uma estratégia eficaz de segurança alimentar contra patógenos transmitidos em animais destinados ao consumo humano, antes do processamento, exige o cumprimento dos seguintes critérios:
- Redução de prevalência: Proporção (%) de animais infectados num dado momento.
- Redução de carga de patógeno: Contagem de células viáveis (UFC/g – unidades formadoras de colônias, log10, NMP — número mais provável) nas amostras, multiplicado pela prevalência do patógeno.
- Redução de virulência: Capacidade do patógeno de causar enfermidade, que se associa à probabilidade de adoecer pelo consumo do produto contaminado.
- Redução de resistência a antibióticos: Capacidade de sobreviver, multiplicar-se e causar enfermidade, apesar da administração de um antibiótico que previamente havia sido eficaz para o controle da infecção.
A redução da resistência a antibióticos aumenta a probabilidade de que um indivíduo infectado responda ao tratamento.
A responsabilidade começa na granja
O Dr. Abdelrahman destaca que: uma redução da carga de patógenos, como Salmonella, Campylobacter e E. coli, que entram na planta de processamento, pode resultar em:
- Redução de custo e melhor cumprimento da normativa reguladora no processamento de alimentos;
- Reduzindo também a probabilidade de apreensões, preservando assim a integridade da marca e a confiança do consumidor.
Uma estratégia de intervenção eficaz prévia ao processamento em relação à segurança alimentar, oferece maior potencial para melhorar a saúde animal e humana.
O cumprimento dos critérios de redução da virulência e da resistência antimicrobiana implica que a presença de bactérias patógenas na granja supõe um menor risco para a saúde dos animais, produtores, trabalhadores e consumidores, o que por usa vez conduz a uma redução do uso generalizado de antibióticos e, portanto, um emprego mais eficiente dos mesmos, em casos que sejam necessários.
A responsabilidade em matéria de segurança alimentar começa na granja e continua ao longo da cadeia de fornecimento de alimento, até chegar ao consumidor, destaca o Dr. Abdelrahman.
Para obter mais informação, entre em contato com Fernando de la Colina, DVM (fdelacolina@diamondv.com) ou visite nossa página na internet.