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Cotações da carne de frango mostraram recuperação em setembro

Escrito por: Priscila Beck
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cotações da carne de frango

As cotações da carne de frango mostraram recuperação em setembro de 2017, após quedas consecutivas no preço do frango inteiro nos últimos dez meses.  A informação é do boletim Agromensal do Centro de Estudos Avançado em Economia Aplicada (Cepea – Esalq).

Segundo a publicação, as exportações aquecidas, desde agosto deste ano, e a melhora na liquidez interna permitiram reajustes de até 5,3%, como é o caso do frango congelado em Chapecó (SC), com média de R$ 3,79/kg. Em Toledo (PR), o preço do frango inteiro resfriado teve média de R$ 3,88/kg em setembro, representando um aumento de 2,3% na comparação com o mês anterior, enquanto para o congelado a valorização foi 4,8%, negociado na média de R$ 3,81/kg.

No atacado da Grande São Paulo, a valorização do resfriado foi de 4,2% em setembro, chegando a R$ 3,53/kg. Apesar disso, os valores atuais ainda estão inferiores aos observados no mesmo período de 2016. Na região paulista, a cotação média de setembro/17 é 22,6% menor que a registrada em setembro do ano passado, quando era de R$ 4,56/kg.

De acordo com dados da Secex, o Brasil embarcou 17,8 mil toneladas/dia de carne de frango in natura em setembro, média que supera em 6,7% o volume registrado em agosto/17 e em 5,6% o de setembro/16. O montante gerado com as exportações no nono mês do ano foi de US$ 568,6 milhões.

Apesar da recuperação da liquidez e das cotações da carne de frango, os custos de produção do setor também tiveram aumentos em setembro. Com elevação nos preços dos principais componentes de rações, milho e farelo de soja, o poder de compra da avicultura frente a esses produtos recuou 9% e 2,5%, respectivamente, no interior de São Paulo.

O levantamento do Cepea, realizado em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária), sobre os custos de produção da avicultura de corte integrada, indicou que, além da ração, outros importantes componentes do Custo Operacional Efetivo (COE) registraram alta em agosto, pesando no bolso do produtor.

A energia elétrica, terceiro maior componente do COE (com participação de 16,2% no custo do avicultor integrado), teve aumento de 3,28% de julho para agosto, na “Média Brasil”, que abrange os estados de MG, SP, BA, GO, MS, MT, DF e SC.

Informações retiradas do boletim Agromensal do CEPEA

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