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COVID-19: frigoríficos do RS têm 143 confirmações e 1 óbito

Escrito por: Priscila Beck
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Brasil coronavírus covid-19

Conteúdo disponível em: Español (Espanhol)

Nove frigoríficos do estado do Rio Grande do Sul (RS) registraram 143 casos confirmados de COVID-19, um óbito e seis óbitos secundários (de contactante domiciliar de caso confirmado). A informação consta do boletim epidemiológico do CEVS RS (Centro Estadual de Vigilância em Saúde do RS) relacionado à semana epidemiológica 17 de 2020 (baixe clicando no ícone PDF).

Segundo o boletim, do dia 20/3 até o dia 27/4, foram notificados 11 surtos de síndrome gripal associados a COVID-19, distribuídos em sete municípios integrantes das Regiões de Saúde 17, 18, 25 e 29. Dentre os locais que registraram surtos, nove são frigoríficos e dois são ILPIs (Instituições de Longa Permanência de Idosos).

Foram testados positivamente para COVID-19, 127 dos 143 casos confirmados, segundo o documento. A maior parte dos casos em confirmação pelo critério clínico epidemiológico ainda não foi notificada no sistema de informação à vigilância estadual.

No município de Lajeado, dois frigoríficos tiveram 35 e 10 casos confirmados para COVID-19 e um óbito secundário. O segundo município com maior número de casos confirmados é Passo Fundo, onde um frigorífico registrou 43 casos e 4 óbitos secundários.

O óbito de funcionário por COVID-19 foi registrado em um frigorífico em Garibaldi, que apresentou três casos confirmados. Um segundo frigorífico do município teve outros dez casos confirmados para COVID-19.

O sexto caso de óbito secundário foi registrado em um frigorífico de Tapejara, que apresentou três casos confirmados para COVID-19. Os outros 39 casos confirmados foram registrados em frigoríficos de Marau, Carlos Barbosa e Encantado.

No dia 26/4, em entrevista concedida ao Canal Rural, o diretor executivo da ASGAV (Associação Gaúcha de Avicultura), José Eduardo dos Santos, afirmou que até aquele momento apenas uma planta da JBS, em Passo Fundo, havia sido interditada.

“Os casos de COVID vêm acontecendo não só na indústria avícola, mas em vários outros segmentos da economia”, salientou Eduardo na entrevista. “E a gente vem atendendo as diretrizes dos órgãos de saúde, assim como as recomendações exequíveis do Ministério Público do Trabalho e da Secretaria de Previdência e Trabalho”, completou.

Segundo o diretor da ASGAV, as indústrias do setor vêm adotando todas as medidas necessárias, principalmente pela necessidade de manterem-se ativas, enquanto setor essencial que tem o compromisso de garantir alimento à população.

Na data da emissão do boletim epidemiológico pelo CEVS RS (28/4), a OMS (Organização Mundial da Saúde) havia divulgado o número de 2.954.222 casos confirmados no mundo, dos quais 202.597 evoluíram para óbito até a data. Nas Américas, foram confirmados 1.179.607 casos e, entre estes, 60.211 óbitos até o momento, sendo os Estados Unidos da América o país com o maior número de casos e óbitos, 960.916 e 49.170 respectivamente.

O primeiro caso de COVID-19 no Brasil foi confirmado em 26/2 último em São Paulo, com histórico de viagem para a Itália. Segundo o Ministério da Saúde, em 28/4 a situação dos casos no território nacional era: 71.886 confirmados, dos quais 5.017 destes evoluíram para óbito até aquela data (os óbitos foram em todas as unidades da federação).

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