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A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apresentará hoje (7/3) a defesa do setor exportador de carne de frango do Brasil frente à investigação sobre a suposta prática de dumping movida pelo Governo Chinês. A defesa será realizada durante audiência no Ministério do Comércio chinês, em Pequim (China).
A argumentação brasileira foi preparada pelos escritórios MPA Trade Law (Brasil) e Hylands Law Firm (China), e contou com subsídios de todas as empresas exportadoras brasileiras acionadas. Além da ABPA, empresas do setor e importadores chineses participarão da audiência.
A investigação foi iniciada em agosto de 2017, e partiu de uma acusação apresentada por produtores de aves chineses. O processo incluiu, inclusive, empresas que não exportam para a China.
A ABPA defende que não há danos ou nexo causal entre as exportações brasileiras e qualquer eventual situação mercadológica local.
“Seguimos rigidamente os regulamentos da Organização Mundial do Comércio. Não praticamos dumping. Respeitamos os produtores locais, ao mesmo tempo em que buscamos contribuir com a segurança alimentar chinesa. É uma parceria sólida que retomamos a partir de 2009 e que faremos todos os esforços para preservar”, informa Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.
Em 2017, a China importou cerca de 9,2% do total de carne de frango embarcadas pelo Brasil, e em torno de 7,1% das exportações de carne suína. O país asiático foi destino de 391 mil toneladas de aves e de 48,9 mil toneladas de carne suína que, juntas, geraram US$ 861 milhões em divisas para a balança comercial brasileira.
Com informações da Assessoria de Imprensa da ABPA