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O Laboratório Veterinário Central de Algete confirmou a detecção de dois novos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), subtipo H5N8, em duas granjas de patos localizados dentro do perímetro de 3 km segurança, situada em redor do foco principal. Uma das propriedades afetadas tem 2.450 patos de 21 dias, enquanto a outra tem 380 animais, incluindo patos de 3 meses, além de frangos e galinhas.
Em ambos os casos, foi realizada a interdição e isolamento imediato das granjas, seguido de inspeção clínica e coleta de amostras, assim que houve suspeita de infecção. Os primeiros sintomas foram detectados no dia 21 de fevereiro, com o registro da morte de 250 aves mortas na propriedade de maior capacidade.
A origem do surto na propriedade de maior porte é atribuída a entrada de dois lotes procedentes do município de Le Pin, Deux-Sevres (Francia). O trânsito de saída foi suspenso e animais foram sacrificados em seu próprio abatedouro.
De acordo com as disposições do Real Decreto 445/2007, com a confirmação da doença foram tomadas as seguintes medidas nas propriedades afetadas:
- Imobilização imediata das propriedades afetadas desde a suspeita do foco, assim como das granjas situadas num raio de 10 Km, que não estavam previamente incluídas nas zonas de vigilância.
- Levantamento epidemiológico, recenseamento, inspeção clínica e coleta de amostras em todas as granjas localizadas dentro desse raio.
- Sacrifício de todo o rebanho das granjas afetadas e destruição das carcaças, ração e demais materiais que podem transmitir o vírus.
- Estabelecimento de zonas de proteção e vigilância em torno das propriedades afetadas. Estando essas granjas anteriormente na zona de proteção foi necessário ampliar a abrangência dessa área.
O mapa indica as zonas de proteção e vigilância com a incorporação dos novos focos:
É possível encontrar informações sobre os municípios situados na zona de proteção e vigilância, assim como a regionalização em relação a outros países no site do MAPAMA:
No site o MAPAMA enfatiza a necessidade de reforçar as medidas de biossegurança nas propriedades avícolas, especialmente aquelas medidas destinadas a evitar o contato com aves silvestres, assim como fortalecer a vigilância passiva, tanto das granjas avícolas como de aves silvestres, notificando os serviços veterinários oficiais diante de qualquer suspeita de doença.