Dicas para gerenciar poedeiras comerciais em clima quente
O estresse por calor tem sido um desafio recorrente em países de clima quente, como o Brasil. Altas temperaturas podem ser devastadoras para o bem-estar dos animais e a atividade de postura comercial como um todo, especialmente quando combinadas a altos índices de umidade relativa.
Ao estarem fora de sua zona de conforto, que é de 18ºC a 24ºC, as aves sob estresse por calor perdem muita eficiência produtiva, pois seu sistema termorregulador envida muitos esforços na busca de estabelecer condições fisiológicas de temperatura corporal, que está na faixa de 40-42ºC (Anderson, 2006).
Acima de 24ºC de temperatura ambiente, as aves lançam mão de alguns mecanismos de perda de calor, como radiação, convecção, condução e evaporação.
As respostas zootécnicas mais comuns nessas condições são:
Redução no consumo de alimento (o que diminui o tamanho dos ovos) e no índice de produção do plantel. Temperaturas muito altas também causam excessiva ofegação e desequilíbrio ácido-básico, piorando a qualidade de casca e consequentemente o aproveitamento dos ovos produzidos.
Aproximando-se dos 40ºC o consumo de ração cairá drasticamente e o de água subirá (caso esteja com temperatura na faixa de 18ºC a 25ºC).
- E a combinação de altas temperaturas com altos níveis de umidade relativa, como funciona?
Quanto maior a temperatura, mais a ave deve contar com a perda de calor por evaporação. Por outro lado, quanto maior a umidade relativa, menor a capacidade de perder calor por essa via. Dessa forma, a umidade relativa desempenha um papel crucial no entendimento do estresse por calor das aves.
A combinação da umidade relativa com a temperatura leva ao conceito de índice de estresse por calor (IEC) nas aves de postura (Tabela 1).
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