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Doença de Newcastle: impacto econômico previsto é limitado, segundo ABPA

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Doença de Newcastle: impacto econômico previsto é limitado, segundo ABPA

Em entrevista coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (19/7), os presidentes da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) e ASGAV (Associação Gaúcha de Avicultura), afirmaram que o impacto econômico decorrente da detecção da doença de Newcastle em território brasileiro será limitado. Na última quinta-feira (18/7), foi confirmada a presença da doença de Newcastle em uma granja comercial localizada na cidade de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul.

  • Ricardo Santin, presidente da ABPA, ressaltou a transparência e a eficácia das ações tomadas. “Estamos tratando esse caso de forma rigorosa e isolada. A doença não se transmite pela carne e atinge apenas as aves”, afirmou. Segundo Santin, o surto foi detectado após a realização de 12 testes, com apenas um resultado positivo. “Estamos assegurando que não há risco de desabastecimento”, garantiu.

Santin enfatizou que as aves não apresentava sinais clínicos, que o Ministério da Agricultura já notificou todas as embaixadas e adidos agrícolas do Brasil, e que a ABPA mantém seus associados e clientes informados. “Estamos cumprindo com as regras internacionais e garantimos a segurança dos alimentos para os brasileiros e para os países importadores”, acrescentou.

Doença de Newcastle: impacto econômico previsto é limitado, segundo ABPA

José Eduardo dos Santos, presidente da ASGAV, reforçou a seriedade com que o setor avícola está lidando com a situação. “Estamos mobilizados para resolver rapidamente e minimizar os impactos no mercado. O setor já havia intensificado os protocolos de prevenção no ano passado, o que foi crucial para evitar a disseminação da influenza aviária”, disse.

Luiz Rua, diretor de mercados da ABPA, destacou a robustez do Brasil no mercado global de carne de aves. “Somos o maior exportador mundial, com 37% do market share. Exportamos 5,2 milhões de toneladas no ano passado e devemos continuar nesse ritmo”, afirmou Rua.

Ele também mencionou que, mesmo no pior cenário, o impacto econômico seria menor do que 5% da produção nacional. “Estimamos um embargo de até 60 mil toneladas, volume que pode ser redirecionado para outros mercados”, explicou.

Doença de Newcastle: impacto econômico previsto é limitado, segundo ABPA

  • No Rio Grande do Sul, que representa cerca de 15% da produção nacional, as autoridades garantem que as medidas adotadas asseguram que não haverá desequilíbrio no abastecimento interno. “A situação exige atenção, mas estamos confiantes de que as ações tomadas garantirão a estabilidade do mercado”, afirmou Santin.

A ABPA e a ASGAV reafirmaram seu compromisso com a transparência e a responsabilidade na gestão da crise, assegurando à população e aos mercados internacionais que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para resolver a situação o mais rapidamente possível.

 

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