A Influenza Aviária foi identificada na China em 1996. Segundo dados da WOAH (World Organisation for Animal Health), entre 2005 e 2021 a enfermidade resultou na morte e abate em massa de mais de 316 milhões de aves em todo o mundo.
“Consciente dos riscos da Influenza Aviária, o setor avícola brasileiro tem um histórico e uma expertise de trabalho conjunto com o poder público, que tem garantido ao nosso país o status de livre desta enfermidade”, salienta Torretta. “Mantermo-nos atualizados sobre as mutações do vírus, como nos prevenir e conhecer as bases do plano de contingência do nosso país é extremamente importante para seguirmos livres deste mal”, completa.
Segundo o Diretor do Departamento de Serviços Técnicos (DTEC/DAS) do Ministério da Agricultura, José Luís Ravagnani Vargas, hoje, a Influenza Aviária é a doença que apresenta maior risco de introdução no Brasil. Em recente livro sobre a Prevenção da Influenza Aviária, ele lembra que o Brasil está cercado por países que notificaram a presença do vírus, além do risco de disseminação através de aves migratórias, o que limita o controle da entrada do vírus no país.
O Brasil é hoje o maior exportador de carne de frango do mundo, tendo embarcado 4,82 milhões de toneladas em 2022. “A responsabilidade de todo o setor está relacionada, não apenas com a proteção da economia brasileira, mas com a garantia de abastecimento do mundo com o nosso produto que é de altíssima qualidade”, salienta Marcelo Torretta.
O curso, que acontece de forma presencial, contará com palestras de Bruno Pessamilio, especialista em defesa sanitária animal, e José Antonio Ribas Jr., Diretor Executivo de Agro e Sustentabilidade na JBS Seara. Mais informações sobre o evento estão disponíveis em www.influenzaaviaria.com.br .