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Exportação de ovos: apesar da queda em Outubro, Brasil registra volume acumulado com um incremento anual de 173,7% e aumento da receita em 198,7%

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Exportação de ovos: apesar da queda em Outubro, Brasil registra volume acumulado com um incremento anual de 173,7% e aumento da receita em 198,7%

Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam que 1.026 toneladas de ovos (in natura e processados) foram exportadas em Outubro. Dentre os destinos, o principal deles é o Chile, seguido do Japão.

A secretaria também aponta que os primeiros sete dias de Novembro sinalizam que o volume de receita de ovos e ovoprodutos exportados tende a apresentar queda mensal, devido ao número de feriados no mês, ainda que haja um aumento considerável em relação a Novembro do ano passado.

Em números, os primeiros sete dias de Novembro representam: um total exportando de quase 1.181 toneladas, o que significa cerca de 65% do volume médio diário de quase 169 toneladas, se mantido para o restante de novembro, poderá chegar a 3.206 toneladas, o que equivale a uma queda de 3,3% em cima de Outubro deste ano, mas, ainda assim, um aumento expressivo de 76,3%, quando comparado a Novembro de 2022.

Segundo a ABPA, de Janeiro a Outubro, o volume acumulado aponta um incremento anual de 173,7%, com 23.669 toneladas, e aumento em 198,7% na receita, para US$ 58,715 milhões, ao comparar ao mesmo período de 2022.

  

Mantiqueira Brasil, a 12ª maior produtora de ovos no ranking mundial, líder no segmento de avicultura, inovação e tecnologia na América do Sul, exporta há mais de 15 anos. Segundo a empresa, somente em 2023, o volume triplicou.

“Particularmente no ano de 2023, a exportação da Mantiqueira triplicou e a do Brasil também. Em 2022, a Mantiqueira foi responsável por aproximadamente 70% das exportações de ovos do Brasil e este ano acredito que deva seguir a mesma tendência. Este acréscimo deste ano se deu em boa parte, por conta do aumento da exportação de ovos para o Japão, a abertura de Taiwan (que antes não importava do Brasil e o fez em bons volumes) e países como o Chile, que também iniciaram suas importações de ovos do Brasil; fora o Oriente Médio e África, que já eram clientes do Brasil e continuam”, explica Murilo Pinto, Diretor Comercial da Mantiqueira Brasil.

E dentre os fatores que justificam esse aumento estão os casos de gripe aviária em outros países exportadores, o que possibilitou que o Brasil se destacasse neste mercado. “O mundo enfrentou uma gripe aviária e o Brasil ainda está livre desta doença em aves de postura comercial, existe apenas em aves silvestres. Isto aconteceu muito forte também nos EUA, que é um grande exportador global e o Brasil entrou suprindo esta falta de ovos que aconteceu nos EUA, atendendo a demanda de países como Japão e Taiwan, que foram os grandes captadores deste aumento de volume, uma novidade no ano junto com o Chile”, explica Murilo.

Segundo o empresário, o desafio agora é tentar manter estes novos mercados, pois estes novos países já reduziram bastante a sua demanda, devido à retomada na produção interna de ovos, bem como os Estados Unidos que também retomou sua produção e deve ter voltado a exportar para estes destinos.


“Hoje, de um modo geral, já reduzimos um pouco as exportações, mas continuamos exportando mais que o ano passado. Não foi apenas a euforia do primeiro momento, que o país exportou um importante volume, mas também não voltou aos patamares anteriores. Estamos mantendo exportações regulares para alguns destes destinos que abrimos neste último ano”, finaliza Murilo.
Exportação de ovos Fonte: Assessoria de Imprensa Mantiqueira
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