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Exportações de frango no RS crescem 16,5% em novembro após caso de Newcastle

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Exportaciones de carne de pollo brasileñas caen un 3,8% en enero de 2024

Exportações de frango no RS crescem 16,5% em novembro após caso de Newcastle

As exportações de carne de frango do Rio Grande do Sul registraram um crescimento expressivo de 16,5% em novembro de 2024, com um aumento de 9,2 mil toneladas em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em receita, a elevação foi ainda mais significativa, alcançando 26,9%, ou seja, US$ 125,8 milhões, contra US$ 99,2 milhões em novembro de 2023.

As informações foram divulgadas pela OARS (Organização Avícola do Rio Grande do Sul – Asgav/Sipargs). Os resultados marcam uma retomada após o impacto do caso de Newcastle registrado em agosto.

Apesar da alta em novembro, o acumulado de 2024 (janeiro a novembro) apresenta uma queda de 5,3% no volume total exportado, com 636,1 mil toneladas, comparado a 671,4 mil toneladas no mesmo período de 2023. A receita também registrou uma queda significativa de 13%, totalizando US$ 1,158 bilhão, contra US$ 1,331 bilhão no ano anterior.

Segundo estimativas do setor, os prejuízos relacionados ao caso de Newcastle no RS até novembro de 2024 são da ordem de US$ 173 milhões, devido à perda de 35,2 mil toneladas em exportações.

No setor de ovos, o RS registrou um crescimento de 2,6% no volume exportado entre janeiro e novembro de 2024, com 156 toneladas a mais em comparação ao mesmo período de 2023, totalizando 5,8 mil toneladas. No entanto, a receita caiu 22,9%, somando US$ 15,5 milhões, frente aos US$ 20,1 milhões do ano anterior.

Essa queda é atribuída à variação no preço médio e à concorrência internacional. “Estamos em busca de recuperação. Recentemente, promovemos a Conferência Brasil da Indústria e Produção da Carne de Frango em Gramado, reafirmando nosso compromisso com mercados fidelizados”, afirmou José Eduardo dos Santos, presidente da OARS.

No Brasil, as exportações de carne de frango também apresentaram crescimento em novembro de 2024. O volume totalizou 465,1 mil toneladas, uma alta de 23,2% em relação ao mesmo mês de 2023, enquanto a receita subiu 32,1%, alcançando US$ 893,4 milhões.

No acumulado do ano, o país registrou aumento de 3,7% no volume, com 4,845 milhões de toneladas exportadas, e de 1% na receita, totalizando US$ 9,071 bilhões. Os principais destinos incluem China (+17%), Japão (+7,3%), Emirados Árabes Unidos (+6,4%) e México, com um impressionante crescimento de 99,8%.

“O setor mostrou forte recuperação nos últimos meses e deve confirmar as previsões positivas para 2024”, destacou Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Por outro lado, a indústria de ovos no Brasil enfrenta dificuldades. O volume exportado entre janeiro e novembro caiu 32,9%, somando 16,4 mil toneladas, enquanto a receita diminuiu 42,4%, ficando em US$ 34,9 milhões.

A combinação de crises internacionais e concorrência impactou negativamente o desempenho do setor, que, no entanto, continua atraindo interesse de novos mercados. Mesmo diante dos desafios, as perspectivas para 2025 são otimistas, com o setor esperando retomada gradual em mercados-chave e maior competitividade devido à alta do dólar.

 

Adaptado com inforamções de ASGAV/SIPARGS – O.A.RS e ABPA

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