Neste mês de fevereiro, a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) reportou focos de Influenza Aviária Altamente Patógena na Arábia Saudita e Vietnã (4/2), além de uma ocorrência em uma ave de rapina em Israel (1/2).
Na Arábia Saudita, 22,7 mil aves de produção, de um lote de um lote de 408 mil aves foram encontradas mortas numa propriedade localizada na região de Sudair, a aproximadamente 150 km ao norte da capital saudita, Riad.
A ocorrência teve início em 30 de janeiro e confirmada no dia seguinte por provas de PCR em tempo real, realizadas no laboratório de diagnóstico veterinário de Riad. Após confirmação da morte das aves por infecção pela cepa H5N8 do vírus de Influenza Aviária Altamente Patógena, as outras 385.300 aves foram submetidas ao abate sanitário.
Segundo informe da OIE, entre as ações já adotadas estão:
- Restrição de transporte no interior do país;
- Vigilância fora da área de contenção;
- Vigilância dentro da área de contenção;
- Rastreabilidade;
- Eliminação oficial de carcaças, subprodutos e dejetos de origem animal;
- Desinfecção;
- Vacinação proibida; e
- Nenhum tratamento dos animais afetados.
De janeiro a novembro de 2019, o Brasil exportou 429 mil toneladas de carne de frango para a Arábia Saudita, o que representou 11% do total do produto exportado pelo país no período.
Vietnã e Israel
No Vietnã, a cepa H5N6 do vírus da Influenza Aviária Altamente Patógena foi detectada após a morte de 2,2 mil aves de fundo de quintal. A ocorrência teve início em 18 de janeiro, com confirmação da doença por teste de PCR em tempo real em 20 de janeiro.
Por sua vez, em Israel, a cepa H5N8 foi detectada em uma águia encontrada com sinais clínicos neurológicos no vale do Jordão. O animal foi levado vivo a um hospital para fauna silvestre onde seria mantida em quarentena.
Com as novas notificações, desde o início de 2020, já foram reportados 14 focos de Influenza Aviária na Europa, dois na China, um no Vietnã, um na Índia, um na Arábia Saudita e um em Israel.
