Um aumento dos casos de gripe aviária levou as autoridades veterinárias britânicas a declararem uma zona de prevenção em toda a ilha. Segundo o Departamento do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra), todos os criadores de aves da Inglaterra, País de Gales e Escócia passam, assim, a ser legalmente obrigados a seguir medidas rigorosas de biossegurança para proteger os seus animais da ameaça da gripe aviária.
“Medidas escrupulosas de biossegurança e higiene são a melhor forma de defesa, razão pela qual declaramos uma Zona de Prevenção da Gripe Aviária (AIPZ) em toda a Grã-Bretanha, o que significa que todos os criadores de aves devem tomar medidas para ajudar a evitar a propagação da doença a mais aves caipiras e outras aves domésticas”, esclareceram as mesmas autoridades – que alertam que o “inverno traz um risco ainda maior” para estes animais, “à medida que as aves migratórias regressam ao Reino Unido”.
Entre as medidas a aplicar neste âmbito, destaca-se:
- a guarda de aves criadas ao ar livre dentro de áreas vedadas,
- bem como a restrição de acesso a pessoas não essenciais à operação em aviários com mais de 500 aves.
Aqueles que acederem a esses locais devem, por sua vez, mudar de vestuário e de calçado antes de entrarem em contato com os animais, sendo ainda obrigados a desinfetar regularmente os veículos destinados ao transporte dos mesmos.
De recordar que certas partes da Grã-Bretanha tinham já sido declaradas como Zonas de Prevenção da Gripe Aviária (AIPZ), medida que agora se vê estendida a todo o território.
- Aquele que se afigura como o maior surto de gripe aviária de sempre em território britânico contabiliza já um total de 190 casos confirmados desde outubro de 2021 – sendo que 30 destes foram identificados desde o início deste mês.
Apesar de tudo isto, a Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA) esclareceu que o risco decorrente deste vírus para a saúde pública é muito baixo.
Fonte: Notícias ao Minuto