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Granja não é lugar de visita, defende presidente da Facta

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Granja não é lugar de visita, defende presidente da Facta

Granja não é lugar de visita, e os produtores brasileiros sabem disso. É desta forma enfática que o diretor presidente da FACTA, Ariel Mendes, explica como a avicultura brasileira tem conseguido se proteger da Influenza Aviária, hoje presente em mercados importantes de produtos avícolas como Estados Unidos, Europa e Ásia.

A declaração de Ariel Mendes ocorreu durante entrevista ao AveLive, transmitido ao vivo no canal do youtube da Agroceres Multimix. Segundo ele, não há como criar barreiras territoriais para a Influenza Aviária pelo fato de ser uma doença causada por vírus, num mundo fortemente globalizado.

Não se deve permitir o acesso de pessoas estranhas à atividade”, salientou Mendes. “E mesmo os trabalhadores que entram na granja, ou têm que entrar nas granjas todos os dias, devem adotar os cuidados de troca de roupas, calçados etc.”, completou.

O presidente da Facta explica que o programa preventivo brasileiro é voltado, primeiro, para evitar a entrada da doença com a mitigação de riscos e, segundo, preparar o serviço de defesa sanitária para o caso de uma ocorrência. O país, segundo Ariel Mendes, tem investido na estruturação da rede de diagnóstico e treinamento do Serviço Veterinário Oficial para uma rápida identificação da doença no caso de uma ocorrência.

O Brasil é o único país, entre os grandes produtores de aves, que nunca registrou um caso de Influenza Aviária. Segundo Mendes, há muitos anos o setor discute as características da doença, como evitar sua entrada e o que fazer no caso de uma ocorrência no país.

Durante a última edição do SIAVS (Salão Internacional de Avicultura), um encontro foi promovido entre o Ministério da Agricultura, Agências de Defesa estaduais e iniciativa privada. Na ocasião, o novo Plano Integrado de Monitoria para Influenza Aviária e Doença de Newcastle foi apresentado, assim como discutiu-se as dificuldades encontradas nos estados para a execução do Plano Nacional de Sanidade Avícola.

“É um tema que a gente aborda em praticamente todos os SIAVS, que é bastante caro para o país”, salientou Ariel Mendes. “O Brasil é um país exportador e a gente não pode imaginar conviver com esta enfermidade”, completou.

O presidente da Facta lembrou ainda que a incidência da Influenza Aviária em países exportadores de genética avícola, como Alemanha, França, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos tem impactado o mercado brasileiro. No total acumulado de 2022, as vendas de genética avícola brasileira acumulam alta de 15,5%, com US$ 110,3 milhões em 2022, contra US$ 95,4 milhões no ano anterior.

O AveLive foi realizado pela primeira vez em 2017 com o objetivo de levar informações técnicas e de mercado, em primeira mão, aos atores da avicultura brasileira. A iniciativa segue a filosofia da Agroceres Multimix, que há mais de 45 anos se propõe a oferecer ao setor agropecuário muito mais que nutrição.

Para assistir à entrevista completa do Dr. Ariel Mendes, acesse https://youtu.be/374wiuo-g6o

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