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Granjas avícolas devem atualizar Planos de Contingência para Influenza Aviária

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Os estabelecimentos avícolas brasileiros devem estar atentos para atualizar seus Planos de Contingência para Influenza Aviária e Doença de Newcastle. O alerta foi dado pela diretora técnica da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Sula Alves, e pelo consultor, palestrante e treinador em defesa agropecuária, saúde animal e avicultura, Bruno Pessamilio.

Granjas avícolas devem atualizar Planos de Contingência para Influenza Aviária

Em 15 de abril passado, o Mapa encaminhou um Ofício Circular (27/2024) às Superintendências Federais de Agricultura. O documento trata especificamente dos planos de contingência dos estabelecimentos avícolas.

“Salientamos que a verificação da atualização do plano de contingência da empresa ocorrerá durante a fiscalização dos estabelecimentos”, salienta o ofício. “Cabendo ao responsável técnico do estabelecimento avícola sua elaboração e atualização de acordo com as diretrizes nacionais”, completa.

“Diante desse cenário, o Mapa fez esse reforço, como uma alerta, sobre a importância de se incrementar, detalhar da melhor maneira possível esses planos de contingência, para que de fato eles possam ser efetivos”, salientou Sula.

Bruno Pessamilio falou sobre a importância de se agir de forma rápida para eliminar um foco de Influenza Aviária. Segundo ele, a velocidade da ação pode representar menor disseminação do vírus para outras propriedades e, consequentemente, menores os impactos econômicos e sanções comerciais.

“E não adianta você querer conhecer o plano de contingência na hora do problema”, alertou o consultor. “É importante conhecê-lo previamente, treinar para saber o que fazer, porque tudo isso vai ser determinante para que a resposta seja rápida”, completou.

Durante a entrevista, Sula falou sobre o trabalho que vem sendo realizado pela ABPA para disseminar informações, educar os atores do setor e apoiar os órgãos públicos na atuação contra a Influenza Aviária. Bruno Pessamilio também apresentou uma relação de Equipamentos de Proteção Indidivual necessários para o caso de uma emergência sanitária e apontou com quantificá-los.

“Sob o meu ponto de vista, a gente deveria ter equipamento suficientes para aguentar entre 30 a 60 dias de uma operação de emergência, sem precisar comprar”, explicou Pessamilio. “É possível a gente pensar em estoques estratégicos, posicionados regionalmente, que dêem esse suporte inicial imediato”, completou.

O Programa “Estúdio agriNews”, entrevista especialistas sobre os temas mais atuais do agronegócio.

Para conhecer o conteúdo completo sobre Plano de Contingência à Influenza Aviária, acesse o Canal agriNews TV Brasil no Youtube

 

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