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Por que a MB-1 pertence a uma nova geração de vacinas contra Gumboro

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phibro gumboro mb1

A Doença de Gumboro foi, e ainda continua sendo, um dos principais motivos de vacinação na Indústria Avícola, pois trata-se de uma doença de alta morbidade, onde sua forma clínica ou mesmo subclínica é responsável por perdas importantes de produtividade.

Por ser uma doença altamente dependente dos anticorpos maternos e a vacina viva ser a mais eficiente para o seu controle, no passado era comum que a vacinação contra Gumboro ocorresse diversas vezes em um mesmo lote, com intervalos curtos entre as vacinações, para que o momento ideal de imunização fosse encontrado, por tentativa e erro.

VACINAS VETORIZADAS E DE IMUNOCOMPLEXO

Para minimizar o efeito dos anticorpos maternos, em meados dos anos 2000, chegaram ao mercado brasileiro as vacinas vetorizadas e de imunocomplexo que, quer sejam por não sofrer interferência dos anticorpos como é o caso das vetorizadas, ou mesmo por se adaptar ao nível destes nas aves como as imunocomplexo, trouxeram praticidade ao processo de vacinação contra Gumboro, pois a partir daí, passou a ser realizado dentro do incubatório, em um ambiente muito melhor controlado e índices de eficiência elevados.

Mesmo com tantos benefícios, questões como a janela imunológica e a vacinação do ambiente ainda impactam negativamente na proteção contra a Doença de Gumboro.

Pensando nestes pontos de atenção, a Phibro trouxe para o mercado a MB-1, a novíssima geração de vacinas vivas, uma vacina de “Imunocomplexo Natural”, que, além de colonizar o galpão e “vacinar” o ambiente, como todas as vacinas vivas, ela diminui a janela imunológica em até 4 dias, devido a seu mecanismo de ação diferenciado.

MAS COMO A MB-1 FUNCIONA?

A MB-1 é uma vacina de vírus livre, adaptada para formar o “Imunocomplexo Natural”, utilizando os próprios anticorpos maternos das aves.

A MB-1, quando injetada pela via in ovo, ou mesmo subcutânea, consegue ser reconhecida pelos anticorpos maternos. Porém, não é inativada por estes, que acabam protegendo o vírus vacinal, que inicia seu processo de replicação nos órgãos linfoides à medida que os anticorpos naturais se deterioram.

Como podemos observar (tabelas e gráfico abaixo), este mecanismo garante que a resposta sorológica, bem como a colonização da Bursa ocorra de forma precoce, cerca de 4 dias antes, quando comparada às vacinas de imuncomplexo tradicionais.

Isso diminui a janela imunológica e aumenta as chances de colonização da Bursa pela cepa vacinal, antes do vírus de campo, diminuindo assim as chances de manutenção do vírus de desafio na granja.

 

 

Tabela 1. Detecção do vírus vacinal na Bursa por meio da técnica de PCR.

 

Tabela 2. Sorologia dos lotes vacinados com MB-1 e vacina de imunocomplexo (ELISA – IDEXX)

 

Grafico 1. Curva sorologia dos lotes vacinas com MB-1 e vacina de imunocomplexo (ELISA – IDEXX)

Com a MB-1 teremos uma proteção precoce e duradoura com toda comodidade de uma aplicação ainda no incubatório.

Bibliografia consultada – Ashash, U. et al., In Ovo and Day of Hatch Application of a Live Infectious Bursal Disease Virus Vaccine to Commercial Broilers. AVIAN DISEASES 63:713–720, 2019

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