O Centro para a Segurança Alimentar da região administrativa especial chinesa de Hong Kong sublinhou que a decisão foi tomada “para proteger a saúde pública”, na sequência de uma notificação da Organização Mundial de Saúde Animal, de acordo com um comunicado divulgado pelas autoridades do território na terça-feira.
Hong Kong já tinha suspendido a importação de frango do distrito de Santarém, em janeiro, e do distrito de Leiria, em 28 de dezembro, devido a surtos de gripe aviária H5N1.
A cidade não importou carne de frango ou ovos de Portugal em 2021, indicou na mesma nota. O Centro para a Segurança Alimentar de Hong Kong disse já ter contatado as autoridades portuguesas e que vai acompanhar a situação.
No sábado, a DGAV (Direção-Geral de Alimentação e Veterinária) portuguesa anunciou que um foco de gripe aviária foi detectado em uma produção de perus e frangos, no município de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
Em janeiro, a DGAV anunciou que tinham sido detectados focos de gripe aviária, tanto em produções pecuárias, como em animais selvagens, nos distritos de Setúbal e de Santarém.
A gripe aviária foi detectada pela primeira vez em Portugal em 02 de dezembro, em uma produção caseira de galinhas, patos, gansos e perus, em Palmela (Setúbal).
Em 12 de janeiro, a DGAV lembrou não existirem “evidências de que a gripe aviária seja transmitida para os humanos através do consumo de alimentos”, como carne de aves caipira ou ovos.
Na Itália, criadores de aves abateram, desde outubro, 18 milhões de aves, para conter uma epidemia de gripe aviária, disse, em janeiro, a confederação agrícola italiana, Confagricoltura.
Enquanto na França, quase três milhões de aves caipiras foram abatidas para combater a gripe aviária, desde que os primeiros casos foram detectados nas produções agrícolas, no final de novembro, anunciou, no início deste ano, o Ministério da Agricultura francês.
Fonte: Plataforma Media