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ICA revisa pesquisas sobre a Influenza Aviária na América do Sul

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¿Por qué el virus de la Influenza aviar es tan persistente?

Conteúdo disponível em: Español (Espanhol)

O Instituto Colombiano Agropecuário – ICA, informou que a Comissão Nacional Avícola analisou os resultados das pesquisas realizadas pelo Hospital St Jude, Universidad de Chile e diferentes universidades da Colômbia, com o objetivo de ter mais informações sobre o adiantado trabalho sobre Influenza Aviária nos países sul-americanos.

A Comissão Nacional Avícola na Colômbia é um órgão consultor das doenças aviárias, principalmente Newcastle e Influenza Aviária, criado pela lei 1255 de 2018. Através dessa Comissão são conseguidos recursos para fortalecer e desenvolver os programas sanitários da espécie aviária.

O diretor técnico de Sanidade Animal do ICA, Mario Eduardo Peña, destacou que “é importante que as entidades estatais conheçam essa classe de estudos e seus resultados. A comissão deve saber que no país estão sendo desenvolvido estudos de pesquisa entre a academia e as entidades privadas de outros países, como Estados Unidos, que sempre demonstram grande interesse em apoiar o fortalecimento das atividades de vigilância epidemiológica, executadas pelos serviços veterinários oficiais na América do Sul. Essa informação gerada pode ajudar a produzir mais informação para continuar nos recertificando junto à OIE, como país livre da Influenza Aviária”.

A Comissão Nacional tem ainda um comitê técnico composto por especialistas dos Ministérios da Agricultura, da Saúde e Meio Ambiente, do Instituto Colombiano Agropecuário e da Federação Nacional de Avicultores da Colômbia (FENAVI), além de um comité executivo composto pelos Ministros ou Vice-ministros de Agricultura e Saúde, o gerente geral do ICA, o presidente executivo da FENAVI e a representação de pequenos produtores avícolas do país.

A presença do Ministério do Ambiente, como convidado permanente na Comissão é importante para a detecção rápida de uma possível circulação viral nas aves silvestres, tanto migratórias como nativas do país.

Na segunda sessão realizada na Gerência Geral do Instituto, foram analisados os resultados das últimas pesquisas desenvolvidas e, dessa maneira, foram propostas ações de vigilância que complementem ou fortaleçam o procedimento diário do ICA, assim como o fortalecimento das ações de resposta ante a presença da enfermidade em um eventual foco dentro do país.

Mario Peña acrescentou que “As apresentações não só são do âmbito animal, como também do âmbito humano, já que a influenza tem vários pontos fortes na saúde humana e animal. Por um lado, a Influenza Aviária é uma doença altamente contagiosa e devastadora para as aves e, por outro lado, a Influenza de Tipo A é considerada zoonótica ao afetar humanos e animais”.

A Colômbia continua sendo um país auto-declarado livre da doença desde 2010. “Nós gozamos desse status de país livre de Influenza Aviária graças aos trabalhos de vigilância e controle que todos os anos executamos, tanto em granjas avícolas comerciais, como em prédios de criação doméstica”, afirmou Jorge Sosa, líder nacional avícola do ICA, que acrescentou que “esse trabalho exige uma injeção não só do ponto de vista orçamentário, como do fortalecimento técnico e alianças estratégicas que podem ser conseguidas com países e entidades que tenham maior expertise em nível mundial”.

Atualmente, o ICA coleta aproximadamente 30 a 40 mil soros sanguíneos anuais para a população avícola comercial e cerca de 30 mil prédios domésticos com população de risco são vigiados através de swabs cloacais para demostrar e manter o status sanitário reconhecido pela Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE).

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