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Entidades destacam papel estratégico da genética gaúcha no enfrentamento à Influenza Aviária

Escrito por: Priscila Beck
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Dia Nacional da Biosseguridade Influenza Aviária

Em meio aos desafios impostos pela Influenza Aviária, ASGAV e SIPARGS reforçam que a base genética produzida no Rio Grande do Sul é fundamental para a segurança sanitária e a sustentabilidade da avicultura nacional.

A O.A.RS (Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul), formada por ASGAV e SIPARGS, publicou um posicionamento oficial em que destaca o papel estratégico da genética avícola produzida no estado. Em meio aos desafios impostos pela IAAP (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade), a entidade afirma que essa base genética é sinônimo de qualidade, sanidade e responsabilidade em todas as etapas da produção.

Segundo o presidente executivo José Eduardo dos Santos, a trajetória consolidada das empresas instaladas no RS e sua reputação internacional são prova de um trabalho técnico consistente e comprometido com a inovação contínua.

“É justamente em momentos de crise sanitária que se revela o valor de quem trabalha com excelência técnica, foco em biosseguridade e visão de longo prazo”, afirma.

A defesa da entidade se deve ao fato de que os núcleos genéticos representam o início da cadeia produtiva e operam sob os mais altos padrões de biosseguridade do sistema. São unidades onde há rastreabilidade total, protocolos rigorosos de controle sanitário e estrutura preparada para contenção e resposta rápida a qualquer sinal de risco.

De acordo com o posicionamento da O.A.RS, empresas de genética instaladas no Rio Grande do Sul têm reputação consolidada e reconhecimento internacional, o que, na prática, pressupõe conformidade com os padrões sanitários exigidos por mercados altamente regulados. Embora o documento não detalhe protocolos específicos, o fato de atenderem a mercados internacionais indica que essas empresas operam com níveis elevados de controle e rastreabilidade.

Ainda que episódios recentes, como a confirmação da Influenza Aviária em uma granja de reprodutoras, mostrem que nenhum sistema está totalmente imune, a existência de estruturas genéticas tecnificadas e vigilância ativa é justamente o que permite uma reação mais rápida e eficaz. Por isso, a Organização Avícola do RS reafirma que a genética segue sendo um ativo estratégico da avicultura nacional — tanto na prevenção quanto na recuperação de eventos sanitários.

De acordo com o documento, o Brasil produz anualmente cerca de 14 milhões de toneladas de carne de frango e 57 bilhões de ovos, exportando para mais de 150 países. O desempenho expressivo da cadeia só é possível porque se apoia em uma base sólida e confiável: a genética — cultivada com rigor técnico e excelência, especialmente no Rio Grande do Sul.

Confira também a live realizada pela aviNews Brasil sobre Fatos e Mitos relacionados à Influenza Aviária.

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