A cepa H5N8 do vírus da Influenza Aviária Altamente Patógena matou 400 aves e afetou outras 10,5 mil em uma granja de matrizes de frango de corte, localizada em Guéldria, maior província dos Países Baixos. O foco afetou outras nove granjas localizadas num raio de três quilômetros no entorno da granja foco, onde todas outras 35.350 aves foram eliminadas.
Iniciado em 29 de outubro, o caso foi confirmado no mesmo dia e informado à OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) em 30 de outubro. Segundo o informe da OIE, a última ocorrência da doença naquela região foi 10/07/2018.
As autoridades sanitárias locais informam que no dia 29 de outubro foi estabelecida uma área de vigilância de três quilômetros e uma área de proteção de dez quilômetros. Conforme informado anteriormente, na área de vigilância estão instaladas outras nove granjas, todas submetidas a coleta de amostras e exames.
Os resultados das provas realizadas nas granjas do entorno do foco deverão ser divulgados no próximo informe de acompanhamento a ser divulgado pela OIE. A Organização informa ainda que todos os animais suscetíveis dos estabelecimentos infectados foram eliminados.
Além disso, foram implementadas medidas de restrição de movimentos de aves no interior do país, abate sanitário, controle da fauna silvestre reservatório de agentes patógenos, zonificação e desinfecção.
Reino Unido
No dia 2 de novembro um outro foco, desta vez de Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (H5N2), foi notificado pela OIE na cidade de Deal, em Kent, na Inglaterra. O caso foi detectado numa pequena granja avícola mista que não participa do comércio internacional de aves de produção vivas, ou produtos avícolas.
No local havia um total de 80 patos, 220 frangos, 30 gansos, dois cisnes, 60 pombas, duas emas, quatro galinhas da Guiné e outras 16 aves presentes na granja. Duas aves foram encontradas mortas devido ao vírus, que teria sido transmitido via contato com aves silvestres.
Entre as medidas já implementadas pelas autoridades sanitárias locais estão restrição de movimentos de aves no interior do país e nenhum tratamento aos animais afetados. Entre as medidas que ainda seriam implementadas estão relatadas vigilância fora da área de contenção, ou de proteção, destruição oficial dos produtos de origem animal, eliminação oficial de carcaças, subprodutos e dejetos de origem animal, abate sanitário e desinfecção.
Fonte: OIE