Mais de meio milhão de poedeiras foram sacrificadas na Suécia devido a um surto de Influenza Aviária Altamente Patógena, pela cepa H5N5. Segundo notificação da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), datada de 20 de janeiro, 588.600 poedeiras foram eliminadas de um lote de 1.056.800 aves.
O restante das galinhas, instaladas em galpões diferentes do local onde foram detectados sinais de aumento brusco de mortalidade, estão sob vigilância das autoridades sanitárias. O caso ocorreu no município de Mönsterås, próximo ao litoral, na província de Småland.
Trata-se do foco com maior número de aves afetadas desde o início de 2021. De 1 a 26 de janeiro, a OIE emitiu 31 notificações de focos de Influenza Aviária Altamente Patógena em 18 países do mundo, distribuídos pelos continentes Europeu, Ásia e África.
O segundo maior foco de Influenza Aviária Altamente Patógena ocorreu na Índia, onde a cepa H5N8 atingiu 168.821 aves em um estabelecimento comercial. A notificação de 15 de janeiro não traz detalhes sobre as características das aves atingidas, informando apenas que aves de produção situadas em um raio de 1 km da propriedade afetada seriam sacrificadas.
O terceiro maior foco de 2021 também é de poedeiras comerciais e ocorreu na Hungria, onde a presença da cepa H5N8 levou à eliminação de 101.185 aves. Segundo o informe da OIE datado de 14 de janeiro, as aves estavam em quatro galpões e o caso começou a ser investigado a partir da diminuição da produção em um dos galpões, assim como produção de ovos com cascas moles.
A Suécia também é o território do quarto maior foco de Influenza Aviária Altamente Patógena notificado pela OIE em 4 de janeiro. A detecção da presença da cepa H5N8 do vírus da Influenza Aviária levou ao sacrifício sanitário de 84.864 reprodutoras.
Das 31 notificações de focos de Influenza Aviária emitidas pela OIE, 20 reportam a presença da cepa H5N8 do vírus. Segundo informações da plataforma GISAID, o H5N8 foi detectado pela primeira vez em 2010, tendo como origem patos, cisnes e gansos migrantes, que se reúnem em sítios de reprodução localizados no Ártico.
Fonte: OIE