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Manejo de machos para alta fertilidade

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manejo de machos para alta fertilidade

O manejo bem-sucedido deve não apenas atender às necessidades básicas do lote, mas também ser ajustado para se beneficiar plenamente do potencial da linhagem. Algumas das diretrizes podem precisar ser adaptadas localmente, de acordo com sua própria experiência ou infraestrutura.

A chave para obter boa fertilidade das matrizes reprodutoras de hoje é desenvolver programas de alimentação e manejo que permitam o ótimo desenvolvimento do sistema reprodutivo dos machos:

Um bom início na recria é essencial para uniformidade do peso, além de promover um bom desenvolvimento esquelético.

É importante que os machos atinjam o peso corporal padrão determinado de cada linhagem.

O perfil de crescimento do macho é o fator mais importante que se correlaciona com a fertilidade do lote.

Os machos nunca devem perder peso em nenhuma idade.

Pesquisas realizadas sobre a fisiologia reprodutiva dos machos mostram que o potencial de produção de espermatozoides é estabelecido na idade jovem.

Machos sujeitos a estresse, acompanhados por uma queda de peso ou declínio nas 24 semanas de vida, podem perder o potencial reprodutivo.

É importante garantir a sincronização sexual adequada entre machos e fêmeas. Um lote sincronizado adequadamente terá alta receptividade da fêmea e alta eficiência de acasalamento.

A distribuição adequada de ração é essencial para o correto ganho de peso e crescimento uniforme no ciclo de produção.

Deve-se gerenciar bem os diferentes sistemas de alimentação para distribuir a quantidade correta de ração por macho, o mais uniforme e rápido possível.

É essencial garantir que todos os pratos ou calhas, que estejam sendo usados, recebam a mesma quantidade de ração para permitir que todos os machos tenham acesso igual e simultâneo à ração a cada dia de alimentação.

Além do controle de peso, a conformação e o fleshing peitoral dos machos devem ser monitorados para ajudar a avaliar as condições dos machos.

O fleshing peitoral deve ser frequentemente palpado à mão, com o objetivo de manter a forma em “V” pelo maior tempo possível.

A musculatura peitoral deve cobrir a ponta da quilha dos machos. No entanto, a quilha ainda deve parecer proeminente.

Um escore de conformação peitoral entre 2,5 e 3 é ideal no pico de produção, uma pequena porcentagem de machos passará para escore 4, no máximo 15% dos machos do plantel, a partir das 50 semanas até o final do período de produção.

O tamanho da estrutura e fleshing do lote é extremamente importante no manejo de machos.

Machos improdutivos devem ser removidos do lote à medida que são encontrados. As seleções de peso corporal, e ou, fleshing de peito resultam em melhor uniformidade e maior fertilidade do macho. Os melhores resultados são alcançados quando as seleções são feitas a cada 8 ou no máximo 10 semanas de intervalo, para isso é determinante a disponibilidade de mão-de-obra e estrutura do aviário.

Uma estratégia que pode ser utilizada é o spiking, que é a introdução de machos matrizes de corte jovens em um lote mais velho para compensar uma diminuição no interesse de cópulas (natural após 35 a 40 semanas de idade), uma redução na qualidade do esperma (natural após 55 semanas), menor eficiência de cópulas (manejo ruim levando os machos a condições de problemas de peso, pernas e pés) e mortalidade excessiva de machos, resultando em uma redução na relação de machos para fêmeas.

O Intra-spiking significa trocar de 25 a 30% dos machos originais entre os aviários do mesmo núcleo, para criar um estímulo semelhante à atividade copulatória como o criado pelo spiking.

O intra-spiking melhora a fertilidade quando realizado relativamente cedo na produção (<45 semanas), também muito eficiente a partir das 50 semanas de idade. É uma ferramenta fácil de praticar e, o mais importante, não apresenta risco de biosseguridade.

Conseguir uma fertilidade excelente começa com a recria de um lote uniforme de machos, adequadamente preparados em peso e condição de fleshing antes da fotoestimulação.

Manter ganhos de peso semanais controlados, distribuição rápida e uniforme de ração, e o atendimento às suas necessidades nutricionais diárias, promoverá machos viáveis ao longo do ciclo de produção, essencial para que se tenham lotes com altos índices de eclodibilidade.

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