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Mapa reduz abrangência da área de emergência zoossanitária no RS para 5 municípios

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Mapa reduz abrangência da área de emergência zoossanitária no RS para 5 municípios

O MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) anunciou nesta quarta-feira (24/7) a redução da área de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul para cinco municípios. A decisão veio após duas novas análises de casos suspeitos na zona de proteção contra a Doença de Newcastle (DNC) apresentarem resultados negativos para o vírus.

O único caso confirmado até o momento ocorreu em um estabelecimento de avicultura comercial de corte no município de Anta Gorda, no Vale do Taquari, em 17 de julho. “Os resultados negativos reforçam que o foco confirmado se trata de um evento sanitário isolado e que não há sinais de propagação no entorno da granja comercial onde o vírus foi identificado”, afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

No último dia 23/7, a O.A.RS (Organização Avícola do Rio Grande do Sul) emitiu uma nota solicitando ao MAPA a suspensão imediata das restrições às exportações das empresas avícolas do estado.

As análises dos casos suspeitos foram realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido internacionalmente pela OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) para o diagnóstico da Doença de Newcastle. Equipes do Mapa e da defesa agropecuária estadual estão no local afetado aplicando as ações do Plano de Contingência para a doença, que incluem a investigação epidemiológica em um raio de 10 km ao redor da área de ocorrência do foco confirmado.

Na granja onde ocorreu o foco, todos os animais foram abatidos e enterrados, e o processo de limpeza e desinfecção do local já começou, seguindo o protocolo sanitário estabelecido.

A redução da área de emergência zoossanitária foi oficializada em uma edição extra do Diário Oficial da União, abrangendo agora os municípios de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado. Até o momento, não foram identificadas novas suspeitas de DNC nas 443 propriedades visitadas, incluindo todas as de produção avícola comercial na área de perifoco.

“A agilidade com que nossa equipe tem trabalhado é de extrema importância para voltarmos à normalidade das nossas exportações de frango”, destacou Fávaro.

O Mapa assegura que a população pode continuar consumindo carne de frango e ovos, inclusive da região afetada, pois os produtos avícolas inspecionados pelo SVO (Serviço Veterinário Oficial) permanecem seguros.

Com a redução da área de emergência, o Mapa também atualizou as áreas de suspensão da certificação temporária para exportações de carnes de aves e seus produtos. China, Argentina e México mantêm restrições de exportação para todo o Brasil, enquanto Bolívia, Chile, Cuba, Peru e Uruguai seguem com restrições para o Rio Grande do Sul.

Outros países, baseados em zonas de restrição ou raio afetado, como África do Sul, Canadá, Coreia do Sul, Japão e União Europeia, entre outros, revisam diariamente suas regras de suspensão conforme as ações de erradicação do foco são apresentadas pelo Mapa.

A Doença de Newcastle é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios, manifestações nervosas, diarreia e edema na cabeça dos animais. De notificação obrigatória para a OMSA, é causada por um vírus do grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1). Os últimos casos confirmados no Brasil ocorreram em 2006, em aves de subsistência nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
O Mapa continua monitorando e implementando medidas para garantir a segurança sanitária e a retomada das exportações de carne de frango do Brasil.

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