Ícone do site aviNews Brasil, informações avicultura

Prevenção & Controle da Doença de Marek

Escrito por: A. Gregorio Rosales - Consultor em Sanidade Avícola, Athens Alabama
PDF
PATOLOGÍA AVIAR

Conteúdo disponível em: Español (Espanhol) English (Inglês)

O vírus da doença de Marek “MDV” é um herpes-vírus extremamente contagioso que pode causar:

Outros vírus da família dos retrovírus também são capazes de causar doenças tumorais em reprodutoras pesadas, como as leucoses e a reticuloendoteliose. Em alguns casos, podem ocorrer infecções mistas de vírus de Marek e retrovírus aviários, dificultando o diagnóstico; além disso, ocasionalmente podem surgir tumores espontâneos de origem não infecciosa

Este artigo é uma breve revisão das práticas mais importantes de controle e prevenção de Marek, processos adequados de vacinação e as etapas para um diagnóstico correto.

Vírus de Marek. Infecção e transmissão

É importante reconhecer que, ainda que a vacinação pode reduzir o grau de infecção e transmissão do vírus, é incapaz de prevenir totalmente a infecção, replicação e liberação de vírus patogênicos no ambiente. É impossível evitar que aves saudáveis, produtivas e livres de problemas clínicos sejam portadoras de vírus patogênicos, sendo, portanto, fonte de infecção para outras aves.

Vacinas

Historicamente, a vacinação tem sido um fator determinante para a prevenção da doença e o crescimento da indústria. A maioria das vacinas disponíveis é de vírus vivo e associada a células.

Vacinas de vírus vivo

Na vacina de vírus vivo, ele se replica e permanece dentro de células cultivadas para a produção das vacinas, que podem ser injetadas:

Vacinas comerciais de vírus vivo

As vacinas comerciais de vírus vivo incluem:

Vacinas HVT

A vacina HVT pode ser combinada com vacinas de:

Com a combinação dos serotipos 1 e 2, maximiza-se o grau de proteção.

A combinação de HVT com Rispens é a mais usada para proteger reprodutoras contra vírus extremamente virulentos

Vacinas recombinantes

As vacinas recombinantes contêm HVT, que funciona como vetor para inserir genes codificadores de proteínas imunizantes de outros vírus. Induzem imunidade contra o vetor HVT e contra as proteínas expressas do vírus forasteiro. As vacinas recombinantes não devem ser usadas isoladamente em reprodutoras, nem combinadas com outros vírus HVT ordinários ou rHVT recombinantes, pois a resposta para as proteínas do vírus invasor será comprometida

É imprescindível seguir sempre as recomendações das empresas produtoras de vacinas. Não se deve incorporar aditivos e/ou antibióticos indiscriminadamente aos diluentes das vacinas.

Manipulação e preparação de vacinas

As vacinas associadas a células são conservadas em nitrogênio líquido (–196°C/ –320°F) e são reconstituídas em diluentes específicos fornecidos pelo fabricante. As vacinas livres de células são liofilizadas e refrigeradas, mas não são usadas industrialmente. A reconstituição e a administração das vacinas

PARA SEGUIR LENDO REGISTRE-SE É TOTALMENTE GRATUITO Acesso a artigos em PDF
Mantenha-se atualizado com nossas newsletters
Receba a revista gratuitamente em versão digital
CADASTRO
ENTRE EM
SUA CONTA
ENTRAR Perdeu a senha?

PDF
PDF
Sair da versão mobile