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Na Mantiqueira, mais de 300 mil toneladas de esterco de poedeiras vira adubo orgânico

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Na Mantiqueira, mais de 300 mil toneladas de esterco de poedeiras vira adubo orgânico

 

Por ano, a Mantiqueira destina mais de 300 mil toneladas de esterco in natura de galinhas poedeiras para a produção de adubos orgânicos. A informação foi passada à aviNews Brasil por Leandro Testa, que é diretor de negócios da Solobom, braço do Grupo Mantiqueira responsável pela produção de fertilizantes orgânicos.

Segundo ele, o composto feito à base do esterco de aves de postura é considerado o melhor produto do mercado. “Afinal, a galinha de postura tem uma alimentação muito regrada, específica, com alto teor de nutrientes e proteica, fazendo com que o nosso produto final seja de altíssima qualidade e uma homogeneidade única”, salienta.

Leandro Testa explica que o esterco pode ser misturado a outros produtos, durante o processo de compostagem, para melhorar sua relação carbono-nitrogênio. A mistura também dá sustentação ao esterco para a formação de pilhas, ou leiras, onde o processo de compostagem acontece e, no final, o composto é peneirado e o cavaco de eucalipto, no caso da Solobom, pode ser reutilizado.

Na Mantiqueira, mais de 300 mil toneladas de esterco de poedeiras vira adubo orgânico

“As galinhas defecam numa esteira automatizada para que não haja contaminação”, explica. “Esse esterco é coletado diariamente e, imediatamente, destinado à unidade de produção do composto, que é um lugar licenciado e exclusivo para que não haja nenhum problema sanitário e ambiental”, completa.

A Solobom, que hoje vende mais de 100 mil toneladas de adubos orgânicos anualmente, é pioneira na área. “Além de preservar a biodiversidade e a qualidade dos recursos naturais do solo, os adubos Solobom são peças-chave na transição para práticas agrícolas mais sustentáveis, impulsionando a cultura ambiental nas fazendas e promovendo a economia circular”, salienta Leandro.

Dentro da Mantiqueira Brasil, a operação da Solobom, que hoje representa entre 2% a 3% da receita, é vista com alto potencial de ser um pilar para a agricultura regenerativa no Brasil. “Num futuro próximo, acreditamos que o nosso negócio tenha vocação ainda maior do que temos hoje: para transformação do esterco in natura em energia seja elétrica, biogás ou biometano”, conclui Testa.

Fonte: Mantiqueira e aviNews Brasil

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