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Nebulização de desinfetantes em presença de aves na prevenção de enfermidades respiratórias e no suporte terapêutico

Escrito por: Maurício Marchi - Médico Veterinário - Gerente de serviços técnicos América do Sul - Lanxess Biosecurity Solutions
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Nebulização de desinfetantes em presença de aves na prevenção de enfermidades respiratórias e no suporte terapêutico

 

A nebulização de desinfetantes com uso autorizado em presença de aves é um procedimento adotado há muitos anos na avicultura. A ação tem como objetivo básico reduzir a pressão de infecção ambiental e minimizar a exposição das aves aos agentes patogênicos presentes no ar e nas superfícies da instalação.

As doenças que acometem o sistema respiratório são comuns na avicultura industrial e geralmente são resultantes de causas multifatoriais envolvendo o agente etiológico, o ambiente e o hospedeiro.

Os vírus, bactérias e fungos, associados ao manejo deficitário de controle da temperatura, da umidade e da concentração de gases tóxicos, além de agentes imunossupressores, são fatores que levam ao aparecimento de quadros clínicos respiratórios em aves e um significativo impacto econômico para os produtores e agroindústrias. A grande maioria dos agentes causadores de doenças respiratórias encontra-se no ar sob a forma de aerossóis. Além disso, as granjas de aves geram poeira constantemente.

Estas partículas permanecem em suspensão aérea e são originárias da ração, cama, fezes, pele e penas das aves, e podem se disseminar por vários metros dentro da instalação ou até quilômetros em ambientes externos. Segundo Zhao et al. (2014), as partículas de poeira e aerossóis estão onipresentes em aviários e podem transportar agentes infecciosos, tornando-se um meio significativo de transmissão e dispersão viral no ambiente.

O vírus da Influenza Aviária Altamente Patogênica (IAAP) dispersa-se em aerossóis, em fômites transportados por humanos, vetores animais, penas das aves, partículas fecais e, em grande medida, por partículas de poeira em suspensão (LOPEZ, et al., 2018). Estas afirmações sugerem que os protocolos de biosseguridade na avicultura industrial devem limitar a quantidade de poeira dispersa para reduzir a propagação de agentes virais e bacterianos causadores de doenças respiratórias.

Para alcançar este objetivo, é fundamental que durante a nebulização sejam utilizados desinfetantes com uso autorizado em presença de aves garantindo a redução da pressão de infecção ambiental ao mesmo tempo que assegura a inocuidade do produto final, sem risco de resíduos.

Tão importante quanto o produto de eleição, o tipo de equipamento usado e sua correta calibração são fatores essenciais para garantir uma névoa de ótima qualidade e com bom tempo de suspensão aérea. Estudos apontam que gotículas de cerca de 40 micras permanecem por até 4 minutos em suspensão e podem percorrer distâncias de 54 metros, dependendo da velocidade do ar e sistema de ventilação.

Além do produto e equipamento, seguir as indicações de diluição e rendimento do fabricante, bem como as recomendações do período e frequência de aplicação, são variáveis que determinam o sucesso de um programa de nebulização em presença de aves.  Dentre os princípios ativos de mercado, se destaca o monopersulfato de potássio, presente na formulação do desinfetante de uso pecuário Virkon® S.

O ativo, associado à formulação complexa e única de Virkon® S, confere amplo espectro de ação e alto poder virucida ao produto. 

A LANXESS, através da sua marca Lanxess Biosecurity Solutions (LBS), fabricante do Virkon® S, possui um portfólio de soluções de biosseguridade para auxiliar o avicultor e técnicos do setor a superar os constantes desafios respiratórios das aves no campo.  Virkon® S é referência em nebulização eliminando agentes causadores de quadros respiratórios em segundos.

Além de eficaz, Virkon® S conta com estudos de segurança que comprovam que seu uso em presença de aves é seguro e sem riscos de resíduos.

Referências

ASADI, S.; GAALOUL BEN HNIA, N.; BARRE, R. S. et al. Influenza A virus is transmissible via aerosolized fomites. Nat Commun, v. 11, p. 1-9. Aug. 2020. https://doi.org/10.1038/s41467-020-17888-w. Acesso em 28/01/2024.

FILAIRE, F.; LEBRE, L.; FORET-LUCAS, C. et al. Highly Pathogenic Avian Influenza A (H5N8) Clade 2.3.4.4b Virus in Dust Samples from Poultry Farms. Emerg Infect Dis, França, v. 28, n. 7, p. 1446-1450. Julho, 2022. https://doi.org/10.3201/eid2807.212247. Acesso em 29/01/2024.

LOPEZ, K. M.; NEZWORSKI, J.; RENDAHL, A. et al. Environmental sampling survey of H5N2 highly pathogenic avian influenza–infected layer chicken farms in Minnesota and Iowa. Avian Dis, Minnesota, v. 62, n. 4, p. 373-380. Dec. 2018. https://doi.org/10.1637/11891-050418-Reg.1. Acesso em 25/01/2024.

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