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Cargill nomeia Paulo Sousa para presidência da empresa no Brasil

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A operadora de commodities norte-americana Cargill anunciou nesta quarta-feira (16/10), que Paulo Sousa vai comandar as operações da empresa no Brasil. Segundo a Reuters, Souza assume como presidente em 16 de dezembro, com saída de Luiz Pretti.

Sousa também manterá sua posição como chefe da divisão sul-americana de commodities agrícolas da Cargill, cargo que ocupa desde 2016, segundo informado pela empresa à Reuters.

Paulo Sousa CArgill

Paulo Sousa

Pretti trabalhou na Cargill Brasil por um total de 15 anos, dos quais por oito atuou como presidente da empresa. Em maio a Reuters já noticiava que Pretti preparava sua saída, porém ainda sem a confirmação oficial por parte da empresa.

Maior empresa de capital fechado dos Estados Unidos, a Cargill reportou em julho uma queda de 41% em seus lucros trimestrais, justificada por problemas causados pela guerra comercial entre EUA e China e inundações no Meio-Oeste norte-americano, fatores que atingiram seus negócios em grãos e carnes.

No segmento de originação e processamento, as operações da Cargill na América do Sul registraram alta nos lucros ante o ano passado, com um avanço na originação de soja e milho no Brasil, disse em seu balanço a empresa sediada em Minneapolis.

Sousa chegou à Cargill em 1990 e trabalhou em várias áreas na empresa. Ele estabeleceu o grupo de operações logísticas da Cargill no Brasil e liderou as áreas de originação de grãos e controle de riscos, segundo informa a Reuters.

De acordo com a agência marítima Cargonave, no ano passado a Cargill embarcou 10,9 milhões de toneladas de soja do Brasil, o que fez dela a segunda principal exportadora da oleaginosa no país, atrás da rival Bunge e à frente da Archer Daniels Midland.

A Cargill afirmou em nota à Reuters que Pretti vai continuar atuando em papéis fora da empresa no país. Ele é presidente do conselho da Amcham Brasil e ocupa uma cadeira no conselho da Alvean Sugar, joint-venture de Cargill e Copersucar para comércio de açúcar.

Reuters

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