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Prejuízos à avicultura ainda não podem ser mensurados no RS

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prejuízos à avicultura

Imagem de Divulgação

Segundo a OARS (Organização Avícola do Rio Grande do Sul), que reúne Asgav e Sipargs, os prejuízos à avicultura gaúcha ainda não podem ser mensurados. Em sua primeira manifestação após o início dos eventos meteorológicos que afetam o estado, a entidade ressalta que, certamente, o setor precisará de recursos, linhas de créditos especiais para reestruturação e aquisição de matéria prima, e capital de giro para manter a atividade.

“Nestes últimos dias, o setor vem trabalhando e apoiando ações de salvamento das vítimas, tanto dos trabalhadores da avicultura, quanto de pessoas da sociedade como um todo”, informa a nota da OARS. “As indústrias que não foram afetadas, ou possuem filiais em outros estados, têm colaborado consideravelmente com a doação de alimentos para os abrigos e regiões mais afetadas”, completa.

Segundo informe emitido pela Defesa Civil do estado no início da tarde desta quarta-feira (8/5), já são 417 municípios afetados, 163.720 desalojados, 372 feridos, 128 desaparecidos, 100 óbitos confirmados e 4 em confirmação.

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado em abates de frangos e suínos, o quarto maior produtor de ovos e o quinto entre os produtores de leite. A atual enchente voltou a afetar fortemente o Vale do Taquari, que concentra um alto número de plantas de aves e já havia sido devastado pelas cheias de novembro de 2023.

“A localidade precisará de um plano especial para recomposição, reconstrução e retomada da vida socioeconômica das indústrias, trabalhadores e suas famílias”, informa nota da OARS. “Foram perdas expressivas de aves, material genético, equipamentos e estruturas”, completa.

Levantamentos da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), dez unidades produtoras de carne de aves e de suínos estão paralisadas ou com dificuldades extremas de operar pela impossibilidade de processar insumos ou de transportar colaboradores.

A OARS informa que continuá dando suporte ao setor avícola, com ações assistenciais e de amparo aos voluntários e ao governo do Estado. “Estamos mobilizados para superação desta tragédia”, conclui a nota.

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