Prevalência de dermatose em frangos de corte e sua relação com o manejo pré-abate
Em 2022, o Brasil produziu 14,524 milhões de toneladas de carne de frango, ocupando o segundo lugar como maior produtor mundial e o primeiro nas exportações, já que 33,20% de toda sua produção é exportada. A produção nacional atinge altos níveis de desempenho relacionados ao ganho de peso, conversão alimentar e baixos índices de mortalidade. Resultados esses que são reflexo de boa genética, biosseguridade, sanidade, ambiência adequada, nutrição de boa qualidade e um manejo correto desde a chegada dos pintinhos no aviário até a retirada do lote, o chamado período pré-abate.
O frango moderno avança seu potencial genético por meio da seleção de programas de melhoramento animal, o que exige cada vez mais animais que apresentem maior eficiência produtiva. No Brasil, tem-se diferentes tipos de linhagens de frangos de corte como Hubbard-Isa, Arbor, Acres, Cobb, Ross, Shaver. É desejável, para a produção de carne, que a ave apresente algumas características, como rápido crescimento uniforme, boa conversão alimentar, empenamento precoce, boa pigmentação da pele, peito largo e pernas curtas, e ser resistente a doenças.
Toda a produção de frangos é destinada para os abatedouros onde é avaliada pelo Serviço de Inspeção Sanitária. O resultado dessa avaliação determina o grau de aproveitamento das carcaças. Nessa etapa, entre a produção até a comercialização, a resposta esperada pode ser drasticamente reduzida, de acordo com o grau de alterações encontradas nas aves durante a inspeção.
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