A produção de ovos de galinha foi de 998,82 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2022. As informações são da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais (IBGE). Apesar do aumento de 367 mil dúzias, o valor representa estabilidade percentual em comparação ao estimado no mesmo trimestre de 2021 e a um aumento de 1,8% em relação à produção do trimestre imediatamente anterior.
O mês de maio apresentou a maior produção de ovos do trimestre: 338,44 mil dúzias, recorde para o mês, de acordo com a série histórica. Junho também apresentou o maior valor já registrado para aquele mês, enquanto, abril teve sua segunda maior produção já registrada (a maior produção para esse mês ocorreu em 2021). A série histórica da pesquisa foi iniciada em 1987 e no Gráfico abaixo é possível visualizá-la desde o 1º trimestre de 2017.
O Estado de São Paulo continuou sendo o maior produtor de ovos dentre as Unidades da federação, com 27,3% da produção nacional do segundo trimestre de 2022, seguido agora por Minas Gerais (9,2%), que nessa edição ultrapassou o Paraná (9,1%), anteriormente segundo colocado, e Espírito Santo (8,5%).
Abate de frango cai 1,4% na comparação anual
No 2º trimestre de 2022, foram abatidas 1,50 bilhão de cabeças de frangos, representando queda de 1,4% em relação ao mesmo período de 2021 e queda de 2,7% na comparação com o 1° trimestre de 2022. Apesar da retração da atividade, a pesquisa registrou o melhor mês de maio na série histórica desde o seu início, em 1997.
O volume das exportações de carne de frango in natura no 2° trimestre de 2022 teve o mês de maio como recorde da série histórica (Secex/ME), propiciando um recorde trimestral, tanto em volume, como em faturamento. O aumento da demanda internacional pela proteína brasileira foi influenciado pela ocorrência da influenza aviária em fornecedores do hemisfério Norte e pelos efeitos da guerra da Ucrânia.
Esse cenário de menor oferta de produto ao mercado interno, associado ao aumento da demanda por proteínas de valor mais acessível contribuiu para a elevação dos preços (Cepea/Esalq) na comparação anual, repassando parte do incremento dos custos de produção com rações e energia, ainda altos até junho. O Gráfico abaixo representa a série histórica do abate trimestral de frangos a partir do 1º trimestre de 2017.
No 2° trimestre de 2022, as exportações brasileiras de carne de frango aumentaram em 6,6% na comparação com o 2° trimestre de 2021 e tiveram a China (12,2% de participação) como o seu principal destino.
Fonte: IBGE