“Um objeto permanecerá em repouso ou em movimento uniforme em linha reta a menos que tenha seu estado alterado pela ação de uma força externa”. Sim, você não leu errado, esta é a Lei da Inércia, também conhecida como a Primeira Lei de Newton. Agora a pergunta é, o que esta Lei tem a ver com a avicultura?
Fato é que, apesar de ser difícil mensurar de forma precisa as variáveis responsáveis e suas respectivas relevâncias, é indiscutível o aumento de demanda pela carne de frango, tanto no Brasil, quanto em todo o mundo. |
Logicamente, na situação hipotética acima, inúmeras variáveis foram desconsideradas para simplificar o entendimento como, por exemplo:
Apesar da complexidade produtiva, a ideia não é transmitir uma imagem negativa da produção, pelo contrário, devemos sim “olhar o lado cheio do copo”, pois apesar da existência da inércia e necessidade de empenho de força para alteração do status quo, somos, indiscutivelmente, o país mais apto a suprir a demanda mundial de carne de frango. De todo modo, aspectos físicos e biológicos não podem ser negligenciados.
Neste aspecto, entendo que um dos principais motivos para nos encontrarmos nesta condição produtiva de destaque é, justamente, o nosso conhecimento e atenção às complexidades desta cadeia. |
Neste sentido, é possível destacar inúmeras variáveis positivas que o Brasil tem em relação à produção, tais como:
Assim, ao observarmos as questões sanitárias (como as distâncias mínimas entre granjas, barreiras vegetais, barreiras sanitárias, controle de fluxo, checklist de boas práticas, programas de monitorias periódicas, banhos, troca de roupas) e por fim, representando, simbolicamente todas as anteriores, o simples fato de “lavarmos as mãos” para manipularmos os animais e os produtos, não está apenas protegendo aos nossos planteis, mas viabilizando toda uma cadeia produtiva de forma responsável. Consequentemente, o que é produzido representa expressivamente, grande parte da alimentação da população mundial. |
Portanto, Granjeiros, “lavar as mãos” muda o mundo.