Ícone do site aviNews Brasil, informações avicultura

Salmonella: chegou a hora de ter esta conversa!

Escrito por: Eva Hunka - Gerente de Produtos e Serviços Técnicos para América do Sul da Phibro Saúde Animal.
PDF

Salmonella é um assunto sempre atual e, assim como a bactéria, os métodos de controle também precisam evoluir e ser tornar cada vez mais eficientes.

 

A vacinação é parte fundamental de um programa de controle abrangente e a escolha adequada da vacina é um importante fator de sucesso.

As vacinas são imunizantes de excelente custo-benefício, principalmente quando o objetivo é controle e erradicação de doenças. Existem diferentes tipos de vacinas, que exigem cuidados específicos, desde a produção até após a aplicação.

Isto mesmo, após a aplicação! Todos estes cuidados vão garantir que as aves vacinadas estejam realmente imunizadas.

A ESCOLHA DA VACINA ADEQUADA

A escolha da vacina adequada começa com o mapeamento da incidência das Salmonellas na granja, visto que sua ocorrência é diferente em cada região e muitos fatores como o clima, tipo de cama, matéria prima, dentre outros, podem interferir em sua ocorrência.

O uso de vacinas especificas também interfere no aparecimento dos sorogrupos, o que pode ser comprovado com a diminuição significativa do aparecimento das Salmonellas do grupo D após o advento das vacinas contendo Salmonellas deste grupo.

Esta diminuição também é tendência para as Salmonellas do grupo B.

Dentre as Salmonellas que ocorrem na granja podemos encontrar:

as residentes, aquelas que se perpetuam e são mais difíceis de controlar; e

as transitórias, aquelas que aparecem e desaparecem esporadicamente e costumam ser de fácil controle.

 

Mas uma Salmonella transitória pode se tornar residente caso encontre condições favoráveis. Para dificultar este processo, os programas abrangentes de controle permitem que aumentemos as nossas barreiras sanitárias.

Precisamos manter o nível de contaminação baixo e evitar ao máximo situações que favoreçam a manutenção destas Salmonellas transitórias.

VACINAÇÃO, BIOSSEGURIDADE E MEDIDAS CONTROLE

O uso das vacinas multivalentes aumenta as possibilidades de proteção cruzada e, quanto maior for o espectro de proteção, mais eficiente será o controle.

Junto com a vacinação também teve início um movimento muito forte de biosseguridade e adoção de medidas rígidas de controle.

Estas medidas são fundamentais, mas a vacinação traz uma proteção específica. O uso isolado da vacina não garante os resultados. Mas ela, como parte de um programa de controle abrangente, é crucial.

O conceito de proteção homóloga, cruzada e heteróloga, corrobora com o exposto acima e a tabela abaixo nos ajuda a entender este conceito.

Tabela 1. Grupos antigênicos e níveis de proteção homologa, cruzada e heteróloga (Adaptado de Pulido, M., 2020).

VACINAS MULTIVALENTES

Vacinas multivalentes contra Salmonella têm um maior, ou menor grau de injúria local, dependendo da natureza do adjuvante, e isto costuma ser proporcional à sua imunogenicidade.

A Salmin Plus, nova vacina contra Salmonella da Phibro, é a única com cepas do sorogrupo B, C e D e um adjuvante de última geração capaz de proporcionar uma imunidade ampla e de longa duração, com baixíssimo grau de reação no local de aplicação.

Para avaliar o grau de lesão da Salmin Plus a Phibro realizou um estudo onde esta foi comparada a uma vacina trivalente de emulsão convencional.

Neste estudo as aves:

receberam 2 doses às 4 e às 6 semanas, em volumes maiores que o recomendado.

às 9 semanas foi analisado o dano no local 1, local 2 e o dano total, que é a soma dos dois escores, com base na tabela abaixo.

as aves que receberam apenas uma dose foram avaliadas às 7 semanas.

 

Tabela 2. Desenho experimental.

Tabela 3. Classificação dos scores de lesão.

Tabela 4. Avaliação do dano no local de aplicação da vacina

Os escores de lesão encontrados para Salmin Plus em ambos os lados, assim como o dano total, foram significativamente inferiores aos observados nas aves que receberam a vacina trivalente convencional, mostrando que a vacina é segura para aves a partir da 4a semana.

Também foram realizados testes de duração de imunidade para Salmonella Enteritidis, Salmonella Thipymurium e Salmonella Infantis. Neste caso foram:

utilizadas poedeiras comerciais

que receberam duas doses (0,3ml) de Salmin Plus às 12 e às 16 semanas,

e foram feitas coletas de sangue e sorologia até às 58 semanas de idade.

 

Gráfico 1. Sorologia para Salmonella Enteritidis (ELISA)

Gráfico 2. Sorologia para Salmonella Typhimurium (ELISA)

Gráfico 3. Sorologia para Salmonella Infantis (Widal test)

Salmin Plus é a nova solução da Phibro para auxiliar no controle da S. Enteritidis, S. Typhimurium e S. Infantis.

A única vacina inativada do mercado contra os principais sorogrupos de importância em saúde pública, segura, fácil de usar e indicada para matrizes e poedeiras comerciais.

PDF
PDF
Sair da versão mobile