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Sanidade Avícola

Escrito por: Ing. Fabio G. Nunes
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sanidade avícola

A sanidade avícola é um dos grandes pilares de sustentação de qualquer exploração avícola em todo o mundo. Por esta razão, ela deve estar entre as prioridades estratégicas das empresas avícolas.

As enfermidades de origem animal são um risco de potencial catastrófico para a produção animal intensiva de qualquer país. Elas são capazes de gerar significativas perdas econômicas, impactar de forma severa os ganhos dos atores das cadeias produtivas, gerar preocupações sociais com a inocuidade alimentar e produzir a interrupção do comércio local e internacional. Isto, sem mencionar o custo social pelo risco de contaminação e morte de seres humanos que elas podem causar.

Quanto ao seu alcance, as enfermidades podem ser de 3 tipos: há as que afetam somente os animais (febre aftosa); há as que afetam aos animais e ao ser humano (raiva) e, finalmente, as que afetam os animais, os humanos e os alimentos (Salmonella).

As enfermidades de origem animal, entre elas as enfermidades aviares, geram 2 tipos de perdas:

Perdas Diretas que, por sua vez, podem ser subdivididas em Perdas Visíveis, como a mortalidade e padecimento dos animais, e Perdas Invisíveis, como a redução da produtividade dos animais, por exemplo;

Perdas Indiretas, representadas pelo custo do tratamento e controle das enfermidades; o custo comercial, pela perda temporária ou definitiva dos mercados; o impacto na saúde humana, representado pelos custos médico-hospitalares para tratamento das enfermidades nos seres humanos, e os custos subsequentes, que são aqueles derivados dos impactos que as enfermidades podem ter para a fauna, biodiversidade, turismo e segurança alimentar da área, região ou país por ela afetado.

Tal qual nas enfermidades humanas, é difícil estimar o impacto econômico das enfermidades animais a nível global. O preço dos produtos de origem animal, a produtividade dos rebanhos e o custo dos recursos para o monitoramento e controle das enfermidades variam muito de país a país e até mesmo dentro de um mesmo país.

Por tudo isso, a sanidade aviária deve ser a prioridade maior das empresas avícolas. A falta de sanidade nas granjas traz, como consequências, uma redução da produtividade dos lotes; um aumento da mortalidade de campo; o consequente aumento do custo de produção, a redução da competitividade da empresa; a perda de mercados; a diminuição da rentabilidade e, a longo prazo, pode, até mesmo, comprometer a sobrevivência do negócio. fn

* Literatura disponível mediante solicitação

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