A Autoridade Geral de Alimentos da Arábia Saudita estendeu, até o dia 1º de maio, o prazo de embarque da carne de frango brasileira para o país. Até lá, segundo a Agência de Notícias Brasil-Árabe, seguem as discussões sobre as exigências dos sauditas de que as aves sejam abatidas sem passar pelo processo de insensibilização.
Segundo os árabes, o choque elétrico utilizado para atordoamento do frango mata o animal e a tradição halal exige que as aves estejam vivas até o momento da degola. No final do mês de março, uma missão brasileira visitou o país árabe com o objetivo de apresentar garantias de que o atordoamento das aves por choque elétrico, antes do abate, não tira a vida os frangos.
Na ocasião, o grupo comandado pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, apresentou estudos desenvolvidos no Brasil, que demonstram que a insensibilização elétrica de frangos, com baixa corrente e alta frequência, requer a redução do tempo entre a saída da cuba e a sangria para assegurar o bem estar das aves.
Ou seja, o estudo comprova que as aves permanecem vivas até o momento do abate. Esse trabalho, apresentado na Conferência FACTA de 2017, avaliou o tempo de inconsciência das aves através de dois experimentos realizados em planta de abate comercial, sendo um a partir dos sinais clínicos (com 71 aves) e outro a partir do padrão de elotroencefalograma – EEG (com 31 frangos).
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