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Setor avícola gaúcho pede suspensão imediata das restrições às exportações

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Setor avícola gaúcho pede suspensão imediata das restrições às exportações

O setor avícola do Rio Grande do Sul está solicitando ao MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) a suspensão imediata das restrições às exportações das empresas avícolas do estado. O pedido foi feito em nota técnica da O.A.RS (Organização Avícola do Rio Grande do Sul), em conjunto com a ASGAV (Associação Gaúcha de Avicultura) e o SIPARGS (Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no Estado do Rio Grande do Sul).

A ASGAV argumenta que as restrições às exportações são excessivas e prejudicam o setor avícola gaúcho. “Solicitamos ao MAPA que, com base nas avaliações técnicas e legais, suspenda imediatamente as restrições às exportações das empresas localizadas no Rio Grande do Sul”, destaca o documento.

A entidade também reivindica que sejam consideradas as restrições e medidas legais dentro de um raio de 10 km do caso identificado em Anta Gorda. A ASGAV reforça que a avicultura gaúcha é crucial para o desenvolvimento econômico e social do estado e do país, e que medidas excessivas de restrição podem comprometer o equilíbrio da balança comercial e a sustentabilidade do setor.

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A entidade solicita que a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação continue colaborando com o MAPA e a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) para retomar as exportações avícolas do estado. Além disso, a ASGAV pede ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal que agilize a emissão dos Certificados Sanitários Internacionais assim que as exportações forem retomadas.

A Organização destaca que o caso de doença de Newcastle foi restrito a um único estabelecimento e que não houve novos casos na região, nem no estado até a data da emissão da nota técnica.

O Plano de Contingência para Influenza Aviária e doença de Newcastle já foi colocado em prática, com o sacrifício sanitário das aves e aplicação de medidas limpeza e desinfecção. Medidas de biosseguridade e demarcação de zonas de proteção e vigilância também foram aplicadas em um raio de 10 km.

Segundo a nota, outras três amostras suspeitas foram enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo e todas apresentaram resultados negativos. “Além disso, o MAPA declarou estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul por 90 dias, intensificando a vigilância epidemiológica e aplicando os protocolos de erradicação do foco”, destaca o documento.

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