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Setor da proteína animal precisa observar as mudanças do mercado para ser competitivo

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(Foto: MB Comunicação)

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Setor da proteína animal precisa observar as mudanças do mercado para ser competitivo

O mercado de carnes na atualidade, as vantagens competitivas do Brasil na produção e os desafios do setor. Esses foram os principais assuntos abordados pelo diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Barcelos Lucchi, nesta terça-feira (9), durante o 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA). O evento é promovido anualmente pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) e prossegue até quinta-feira (11), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó.

Como potencialidades brasileiras na produção de carnes Lucchi enfatizou os aspectos de disponibilidade de oferta, forte atuação no mercado internacional, baixo custo de produção, e tendência de crescimento mundial na oferta de soja de 12%, o que ajustará os preços desse grão.

“Quanto ao milho a perspectiva é de que o volume do estoque seja menor do que no comparativo com a soja. No Brasil cairá bastante, quase 50% de seu estoque de passagem. Isso ocorre em virtude do hábito de plantá-lo mais na segunda safra, período em que o El Niño causou seca em boa parte do país e enchentes no sul, o que abriu uma janela mais apertada para o plantio. Então, muitos produtores substituíram a plantação do milho pelo algodão, gergelim ou sorgo, que são culturas mais resistentes e que podem minimizar os prejuízos”, analisou.

Foto: MB Comunicação

Setor da proteína animal precisa observar as mudanças do mercado para ser competitivo

Lucchi também enalteceu como vantagem brasileira a questão sanitária. “Em bovinos estamos caminhando para área livre de febre aftosa sem vacinação, faltando apenas quatro estados retirar a vacina. Na suinocultura somos livre da Peste Suína Africana (PSA) e tivemos um foco na região nordeste de Peste Suína Clássica (PSC) com uma série de vacinações, tanto que neste ano não foi preciso imunizar para controle. E, na avicultura, nosso grande desafio foi a Influenza Aviária, com registro de 2.889 investigações realizadas, com 804 coletas de amostras, 157 aves silvestres identificadas/confirmadas e três aves de subsistência. Isso mostra o forte trabalho sanitário que é feito no Brasil a partir de um sistema de defesa robusto realizado em conjunto com indústrias e produtores”, ressaltou.

Em paralelo ao 24º SBSA, ocorre a 15ª Poultry Fair. A feira reúne as principais empresas do setor e, além de permitir o networking com fornecedores, apresenta produtos e inovações na avicultura.

O 24º SBSA tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

Fonte: Assessoria de Imprensa Nucleovet

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