Entre os dias 10 e 15 de novembro, a OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) reportou focos de Influenza Aviária em granjas comerciais de 5 países da Europa e Ásia. Ao todo, 924.503 aves entre galinhas poedeiras, codornas, frangos e perus de corte foram afetadas.
Na Coreia do Sul, a cepa H5N1 foi reportada numa granja com 774.405 codornas. Segundo o informe da OIE, no dia 8/11, a mortalidade de 1.500 aves com sinais clínicos de Influenza Aviária levou à busca de exames comprobatórios, que no dia 10/11 confirmaram a presença do vírus H5N1, levando ao abate sanitário de todo o lote.
Todas as aves foram submetidas ao abate sanitário e restrições à movimentação de aves e produtos avícolas foram impostas num raio de 3 a 10 km da granja afetada. No dia 8/11, outros três focos do vírus H5N1 da Influenza Aviária Altamente Patógena já haviam sido reportados na Coreia do Sul. Ao todo, 834.518 aves, entre codornas e patos foram submetidas ao abate sanitário.
No Japão, que é um dos principais importadores de produtos avícolas brasileiros, o Serviço Veterinário da prefeitura de Akita, foi informado de um aumento de mortes de aves em uma granja de galinhas poedeiras. Exames laboratoriais confirmaram a presença do vírus H5 da Influenza Aviária no dia 10/11, resultado comprovado em 11/11 por exames do Instituto Nacional de Saúde Animal, que a partir do sequenciamento detectou a cepa H5N8.
Outras sete mil poedeiras foram afetadas pelo vírus H5N1 da Influenza Aviária numa granja da Noruega, onde o caso teve início no dia 10/11, com a morte de 221 galinhas com sinais clínicos da doença. Confirmada a presença da doença no dia 12/11, a partir de provas laboratoriais, todas as aves foram submetidas ao abate sanitário.
No Reino Unido, um pequeno rebanho comercial de 31 perus e 19 frangos apresentou sinais clínicos e alta mortalidade. As amostras oficiais foram positivadas para a influenza Aviária Altamente Patógena H5N1 e os 50 animais foram eliminados.
Na Alemanha, 48 aves de fundo de quintal, entre gansos e galinhas poedeiras, apresentaram sinais clínicos, além de mortalidade de 12 aves. A presença do vírus H5N1 foi confirmada via testes laboratoriais no dia 9/11.
Fonte: OIE