A produção de proteína animal tem evoluído ao longo dos anos. Tais avanços visam oferecer condições ideais para o desenvolvimento e produtividade dos animais, assim como um modelo sustentável de produção de alimentos com menor impacto ao meio ambiente e ao homem.
É nesse contexto que entra o debate sobre o uso racional de antimicrobianos — cada vez mais aflorado com a retomada dos eventos presenciais do setor avícola.
Usados na avicultura nos últimos 70 anos, os antimicrobianos se tornaram uma ferramenta eficaz para combater agentes patógenos e aumentar a eficiência da produção animal. Tanto que não é possível desassociar os avanços da avicultura moderna ao uso desses medicamentos.
Mas, nos dias atuais, o mundo está cada vez mais sintonizado com o conceito One Health (saúde única entre seres humanos, animais e meio ambiente). Por esse motivo, há uma grande preocupação quanto ao uso de antibióticos, visando preservar algumas moléculas por meio da não utilização preventiva e da proibição do uso como melhoradores de desempenho. Esta última medida inclusive já vigora na Europa, EUA e, mais recentemente, na China.
Esse é um “caminho natural” pelo qual as agroindústrias nacionais também devem passar. Afinal, o Brasil é grande consumidor e exportador de proteína animal, motivo que desperta o interesse dos empresários e técnicos sobre como produzir alimentos com menor uso possível de antibióticos.
Nesse sentido, como é possível dar os primeiros passos no uso racional dos antimicrobianos de modo a não colocar em risco a saúde humana, o meio ambiente, a produção animal e também a produtividade?
Quais são as alternativas frente às melhorias de manejo? Como enxergar no uso racional de antimicrobianos uma oportunidade?
É isso o que vamos abordar neste artigo que tem a contribuição de Bauer Alvarenga, Gerente de Negócios da Biocamp. Clique aqui e acesse!!