A primeira vacina viva de Eimeria, para prevenção da Coccidiose aviária no mundo, foi disponibilizada a partir de 1952 nos Estados Unidos.
Porém, sua utilização em larga escala teve início somente na década de 1980, acompanhando o movimento internacional de restrição de uso de antibióticos promotores de crescimento e anticoccidianos na cadeia de produção de proteína animal.
Desde então, a vacinação de reprodutoras, poedeiras comerciais e frangos de corte visando ao controle da coccidiose vem ocupando, gradativamente, maior espaço na indústria avícola.
Além disso, foi o primeiro laboratório de saúde animal a produzir vacinas contra coccidiose aviária, por meio do uso de marcadores moleculares do tipo microssatélites, em um trabalho conduzido com especialistas da Universidade de São Paulo (USP).
Essa tecnologia inovadora proporciona :
A Bio-Coccivet R também foi a primeira vacina comercial, em 2005, a empregar a tecnologia do PCR Multiplex na detecção e identificação simultânea das sete reconhecidas espécies de Eimerias aviárias.
Essa prestação de serviços está disponível aos clientes, e a análise acontece num processo único, rápido e preciso, que faz parte da rotina do controle de qualidade do Centro Técnico de Reprodução de Eimerias do laboratório.
O desenvolvimento da vacina Bio-Coccivet R incluiu, por exemplo:
As cepas constituintes da vacina foram selecionadas no processo de acordo com:
Esse trabalho foi realizado individualmente para cada espécie, sendo selecionadas sete espécies de Eimerias aviárias que compõem o produto:
ASSOCIAÇÃO E APLICAÇÃO
Isso não agrega manejo algum à prática já realizada no campo e a aplicação ocular assegura uma vacinação mais uniforme (quando comparada às vias massais). Portanto, o lote vacinado pela via ocular terá uma proteção homogênea em uma idade mais precoce.
A Bio-Coccivet R também pode ser aplicada via spray no incubatório, seguindo as Boas Práticas de Vacinação, onde também é importante assegurar qualidade no processo, principalmente quando se refere à uniformidade de aplicação das aves vacinadas.
Por meio de inúmeras inovações — na composição, na formulação, na aplicação e na rastreabilidade —, a tecnologia desenvolvida e empregada na Bio-Coccivet R propicia adequado manejo e assegura completa imunização aos plantéis comerciais contra a coccidiose.
Isso significa:
Atualmente, são raros os lotes de reprodutoras que não utilizam a vacinação em substituição ao manejo convencional de fármacos.
O constante desenvolvimento e aprimoramento do manejo vacinal para coccidiose em reprodutoras tem permitido que os resultados zooeconômicos.
BIO-COCCIVET
E foi com toda essa estrutura e expertise que anos depois, em 2008, o Vaxxinova lançou a vacina de coccidiose voltada para o mercado de frangos de corte, a Bio-Coccivet.
Nem todas as vacinas de Coccidiose disponíveis para uso em matrizes e frangos de corte são iguais.
E a única que contém três cepas de E. máxima, extremamente eficientes e abrangentes na proteção contra as cepas de E. maxima virulentas presentes no campo.
No uso em campo, em frangos de corte no Brasil, observa-se uma melhoria da qualidade intestinal, redução significativa no uso terapêutico de antimicrobianos voltados para o tratamento da Coccidiose clínica e enterites, em relação aos programas convencionais de controle e prevenção da Coccidiose.
RESPOSTA IMUNE
A resposta imune da Bio-Coccivet inicia-se no momento de aplicação da vacina, mediante a exposição controlada de oocistos esporulados vacinais.
Além da proteção gerada na ave ser espécie-específica para cada Eimeria, cada fase do ciclo de vida também gera uma especificidade de ação do sistema imune.
A principal forma de imunidade envolvida nessa proteção é a celular, realizada principalmente por células “T” residentes no tecido linfoide associado ao intestino (GALT).
Isso garante uma imunidade precoce, desde os primeiros dias de vida, que, somada às reciclagens (ingestão de oocistos vacinais na cama) de campo, garante um reforço na imunidade (efeito booster) e assegura a proteção por toda a vida produtiva das aves.
Deve-se garantir apenas que as rações destinadas à alimentação das aves vacinadas não contenham em sua composição agentes anticoccidianos, agentes estes capazes de comprometer de forma significativa o desenvolvimento da imunidade.
ESFRIANDO O GALPÃO
Isso implica em uma ampla disseminação e colonização dos oocistos vacinais no campo, potencializando o resultado lote a lote.
A vacinação não induz resistência, seu mecanismo de ação permite:
Na atual realidade que vivemos na avicultura, em que o custo de produção, principalmente relacionado aos preços do milho e da soja, estão extremamente elevados, a imunização dos planteis de frangos de corte com vacinas de Coccidiose atenuadas, têm se demonstrado um melhor retorno sobre o investimento.
Referências no mercado avícola, Bio-Coccivet R e a Bio-Coccivet demonstram:
Além disso, a empresa conta com uma equipe experiente no assunto, que acompanha todo o processo de implantação da vacina, bem como realiza o acompanhamento frequente dos processos de vacinação e desempenhos dos lotes a campo, trazendo maior facilidade e segurança ao consumidor.
Isso agrega valor à cadeia produtiva por meio da difusão de tecnologia e dos conhecimentos voltados à área de sanidade avícola.